Maratona de Boston, uma das mais antigas provas lá fora essa Major está na wish list de muitos corredores. A norte-americana Kimberly O’Dell, de 27 anos, completou os 42 km de Boston, na última segunda-feira (dia 20 de abril). Sua participação na prova teve total apoio do namorado brasileiro, Matheus Meneguel, que também correu, mas na prova de 5 km. E a experiência dos dois foi incrível. Com vocês, a história dessa corredora apaixonada.
Sou corredora há dois anos e resolvi fazer a Maratona de Boston, depois de conseguir a minha qualificação na segunda maratona que fiz na vida, a Mountains 2 Beach Marathon in Ventura, na Califórnia (EUA). O meu tempo para participar da Maratona de Boston era exatamente o índice necessário para a minha faixa etária, sem tirar nem por um segundo. Ou seja, era realmente para eu estar em Boston na 119ª edição da maratona. Se eu tivesse feito algo diferente na Califórnia, como amarrar o tênis ou mesmo dar um espirro, tudo seria diferente e eu não teria conseguido a minha qualificação para minha prova dos sonhos.
Eu e o meu namorado, Matheus, vivemos em Atlanta, na Geórgia. Com a possibilidade de eu participar da prova ele também se animou e resolveu correr os 5 km. Assim, pegamos um voo na sexta-feira depois do trabalho para que ele pudesse correr no sábado pela manhã. Eu estava na torcida pelo Matheus e já entrando no clima da minha competição, que aconteceria na segunda.
Finalmente, chegou a minha vez. A prova foi diferente de tudo o que já havia vivenciado em uma corrida de rua. Essa maratona larga em um ponto e termina em outro, e como a corrida não começa antes das 10h (e com o meu tempo eu não começaria a dar as minhas passadas antes das 11h) tive que ficar atenta a minha alimentação. Como acordei às 7h, precisava manter uma boa dieta durante toda a manhã para estar abastecida para correr. Esse, aliás, foi um ponto difícil da competição.
E ainda estava bastante frio e chovendo o tempo todo. A temperatura não passou dos 10ºC, e a maior parte do tempo ficou em apenas 5ºC. Ainda bem que eu segui os conselhos de outras pessoas que já haviam participado da prova e que me avisaram que seria importante levar um cobertor baratinho para me aquecer durante o tempo de espera. Foi isso que fez com que eu economizasse energia para os 42 km. O vento contrário e constante durante todo o percurso também foi outro desafio, pois ele fez com que eu gastasse ainda mais energia durante a Maratona de Boston.
O trajeto é difícil, mas corri bem até o quilômetro 30. Passada essa etapa minhas pernas sentiram o cansaço e eu tive que diminuir o ritmo significativamente. Mas confesso que encontrar com o Matheus no quilômetro 24 foi ótimo para a minha corrida. Eu estava em um momento realmente difícil e vê-lo me deu mais energia para seguir em frente.
Ao completar a prova fiquei muito feliz. Certamente, a Maratona de Boston não foi a minha melhor corrida, mas é aquela que eu nunca vou esquecer. O apoio do público e ver toda a cidade envolvida no evento antes, durante e depois da prova foi fantástico. Fico orgulhosa por ter completado os 42 km e sempre vou me lembrar dessa sensação indescritível.
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