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Se você fizer um treino pesado, como encarar muitas subidas ou aumentar a carga na musculação, você provavelmente vai ficar dolorido no dia seguinte. A intensidade que você vai sentir essa dor vai depender, contudo, não apenas do seu nível de preparo físico, mas também da maneira que você encara essa dor.
De acordo com um estudo da Universidade Elon, dos Estados Unidos, a nossa atitude em relação à dor afeta o nosso modo de senti-la, podendo aumentar ou reduzir essa sensação. Ou seja, a dor psicológica pode aumentar a nossa percepção de dor física. A pesquisa foi feita com 35 atletas universitários que responderam a um questionário após um treino de alta intensidade pelo qual foi avaliado a preocupação excessiva em evitar a dor após uma lesão.
Eles precisavam dizer o quanto eles concordavam com afirmações como “Eu nunca vou ser capaz de jogar como eu fazia antes da minha lesão” e “Eu tenho receio de voltar a jogar e piorar minha lesão”, além de outras questões sobre medo de sentir dor. O questionário avaliou o quanto de dor eles disseram estar sentido, bem como a forma que os atletas classificavam a dor e o quanto eles temiam sofrer uma nova lesão.
Segundo os pesquisadores, esse medo de sentir dor e se lesionar gera um ciclo vicioso que impede a pessoa de retomar sua vida normal e torna a dor ainda mais debilitante do que de fato ela é. A teoria, contudo, é controversa, pois há situações em que se o atleta não prestar atenção aos sinais do corpo, ele pode acabar sofrendo uma lesão muito mais séria, como na canelite, que se não for tratada pode evoluir para uma fratura por estresse.
O corredor mais experiente já consegue distinguir melhor um simples desconforto no treino de um primeiro sinal de uma possível lesão. Na dúvida, porém, o atleta deve sempre comunicar seu treinador sobre qualquer incômodo e, se este persistir, procurar a ajuda de um especialista. Como diz o ditado, é melhor prevenir do que remediar.
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