Depois de terminar uma prova, o primeiro símbolo de vitória que se recebe é uma bela medalha, um objeto que solidifica a sensação de objetivo superado. Outro item, no entanto, também carrega uma grande carga emocional para vários corredores: o número de peito. O pequeno pedaço de papel acompanhou o atleta durante todos os quilômetros, e também é guardado por muitos como recordação.
A ironia do nome “número de peito” é totalmente perceptível em qualquer corrida. Olhando ao redor, é possível encontrar pessoas com a plaquinha pendurada na barriga, no shorts, na cintura e, claro, no peito. Onde ficará a identificação é uma escolha que vai do gosto pessoal, mas há vantagens e desvantagens em cada um dos locais.
Por mais que seja a escolha óbvia, além da mais indicada por organizadores de prova, prender os números no peito com alfinetes pode não ser tão confortável. Se o material da placa for muito duro, é possível que surjam pequenas feridas na região, e o incômodo só piora com o decorrer dos quilômetros.
Além disso, o peito é uma das regiões corporais que mais se aquecem durante a atividade física. Com um pedaço de papel bloqueando a respiração da pele, com certeza a temperatura e a quantidade de suor vão aumentar ainda mais.
Talvez a opção mais aderida depois do peito, a barriga pode até ser mais confortável nas primeiras passadas, mas em corridas de longa distância, ela se mostra um pouco problemática. Devido ao alto desgaste, a musculatura abdominal pode fazer alguns movimentos não habituais, e o papel também está suscetível a essas ondulações, arrastando-se na pele do corredor e causando um incômodo no fim da prova.
Hábito comum nas corridas de montanha, prender o número de peito no shorts vem ganhando espaço também na rua. O trail run costuma oferecer condições climáticas mais extremas em seus percursos, forçando o atleta a tirar sua camisa ou até mesmo agasalhar-se demais, dificultando o posicionamento da identificação no tronco. Nas pernas, evita-se os incômodos da temperatura e dos músculos abdominais, mas é preciso ter um shorts razoavelmente grande para comportar a plaquinha.
O “cinto de utilidades”, onde ficam os géis de carboidrato, garrafas de água e outros suprimentos para corridas longas, também pode ter espaço para a identificação do corredor – basta prender a placa embaixo do cinto. A elasticidade do equipamento ainda permite que, em caso de incômodo, o atleta movimente o número para uma posição mais agradável.
Matéria publicada originalmente em Atletas.info
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