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Não é exagero apontar o mineiro Giovani dos Santos como o rei da Pampulha. Campeão das últimas cinco edições da Volta da Pampulha, uma das provas de corrida de rua mais importantes do país, o corredor nascido em Natércia, cidade com 4 mil habitantes no sul de Minas Gerais, conhece como poucos o percurso feito por milhares de corredores em Belo Horizonte. Na manhã deste domingo (3), ele volta à capital mineira para tentar sua sexta conquista.
A programação de largadas começará a partir das 7h43, com a categoria cadeirante, na Avenida Otacílio Negrão e Lima. A elite feminina largará às 7h45, enquanto a elite masculina, pelotão premium, atletas com deficiência e pelotão geral começarão às 8h. Serão 17,8 km em torno da Lagoa da Pampulha, um dos pontos turísticos da capital mineira.
Giovani dos Santos terá como principais rivais Franck Caldeira, tricampeão da prova, e Wellington Bezerra, bicampeão do ranking da CBAt, além de atletas de Uganda, Quênia e Tanzânia. “Quero que o título fique no Brasil. Se outro brasileiro vencer, eu já fico feliz”, conta o pentacampeão.
A pedido do Ativo.com, Giovani revelou seus segredos para ajudar quem vai correr pelas ruas de Belo Horizonte.
“Eu nem gosto de correr muito no plano. A Volta da Pampulha não é uma prova fácil. Tem muitas curvas e algumas subidinhas. O pessoal acha que é só plana, mas não é totalmente. Tem um pequeno engano.”
“Eu já cheguei a pegar umidade de 90% lá. O que castiga mais não é o calor, mas sim a umidade. A umidade é desgastante. Isso acaba castigando um pouco. Eu gosto de correr com calor. Disso não tenho que reclamar.”
“Nós [corredores de elite] estamos focados, pensando apenas na linha de chegada. Não tem como ficar vendo o visual. Quem é amador pode curtir mais essa parte. Quando estou treinando na Lagoa da Pampulha, fico parado, olhando… É muito bonita, um lugar muito bacana para se visitar e correr.”
“O meu treino é difícil, pesado. Eu acabo diminuindo a carga na semana da Volta da Pampulha, assim como em outras competições. Na semana da volta da Pampulha, faço uma média de 120 km. Meu treino normal vai de 200 a 220 km por semana.”
Giovani não apela a dietas mirabolantes para melhorar seu rendimento na corrida. Mesmo na véspera da prova, ele não abre mão do que gosta de comer.
“Gosto do meu arrozinho com feijão, uma ‘carninha’ de porco, saladinha com tomate, um macarrão de vez em quando”, afirma.
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