Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
O quanto você sabe sobre dor crônica? Sabe diferenciar a dor aguda da crônica? A dor é o grande adversário do corredor. Trata-se do agente que tem o poder de afastar, temporária ou permanentemente, o atleta da prática da atividade física.
Alongamento, fortalecimento da musculatura, descanso e boa alimentação colaboram num esforço aplicado em várias frentes para prevenção da dor aguda. Além de se esforçar para fazer o melhor nessas esferas, o corredor fará um bem a si mesmo caso se empenhe na construção de um acervo de conhecimento sobre os significados da dor. Saber, desde já, a diferença entre a dor crônica e a aguda pode lhe ajudar a poupar tempo no tratamento.
Todas as terças e quintas-feiras, a partir das 8h20, o grupo “Pare a dor”, coordenado por fisioterapeutas e professores de educação física, reúne pessoas que sentem dores crônicas e procuram reduzir seus efeitos saindo da inércia, caminhando. O ponto de encontro é o espaço entre a Serraria e o estacionamento situado à entrada do portão 7 do parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Além de fisioterapeuta, Mariana Schamas, uma das coordenadoras do grupo, é cinesiologista formada pela California State Univesity e pós-graduada em Dor pelo Hospital Sírio Libanês. O conhecimento teórico que aplica e o prático, que acumula tratando e orientando os que sentem dores, formam um manancial que não deve ser desprezado nem mesmo pelos que não padecem de dores crônicas.
“É importante que se entenda qual é o papel da dor na vida. Ela é um sinal de que algo não vai bem no corpo. É interessante entender como funciona seu corpo, conhecer seus limites”, diz Mariana.
O primeiro passo para os portadores de dor crônica é vencer a cinesiofobia, caso padeçam dela. Trata-se do medo de sentir dor com qualquer movimento. A cinesiofobia, o medo do movimento, simplesmente prende as pessoas em casa, mantendo-as na inércia. E o sedentarismo haverá de alimentar o sistema que resulta na renitência da dor.
Fortalecer a musculatura andando por cerca de 35 minutos e um alongamento depois. É o que se faz nos arredores do portão 7 do Ibirapuera e em outros parques, em iniciativas semelhantes de grupos voluntários no combate à dor espalhados pelo país afora. Movimentar-se é benéfico não só para os músculos, mas também para a cabeça.
“Enquanto estou aqui caminhando, não estou pensando na dor. A gente vem, conversa, se distrai. É até chato dizer isso, mas é bom saber que não sou a única que sente dores e até constatar que há quem sinta dores muito piores do que as minhas”, disse uma das participantes do grupo, enquanto esperava pelo início da atividade.
A dor está associada às tensões diárias, angústias, insuficiência de sono, descanso corporal insuficiente, causas físicas. “Muitos me perguntam se a dor tem um fundo mental. Tem, mas não só”, diz Mariana, antes de correr para alcançar o grupo, que sai em caminhada, orientado pelas auxiliares dela. “É importante um tratamento psicológico para criar ferramentas da dor crônica. Mas o mais importante mesmo é a atividade física”.
Entre tantas coisas importantes a se entender sobre dor, Mariana destaca a necessidade de que se saiba que a dor aguda não se transforma numa dor crônica.
Antes de mais nada, o que é dor? A IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor) a define como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal dano.
Mariana chama atenção para a dimensão imaginária da dor, e cita a “dor fantasma” que amputados “sentem” em membros que já não fazem mais parte de seus corpos.
As causas e o tratamento diferem quando se fala de dor aguda e crônica. A aguda decorre de doença, inflamação ou lesão de tecidos. A ansiedade e angústia emocional podem acompanhar essa sensação. É importante a distinção entre os dois tipos básicos de dor, que são a dor aguda e a dor crônica, pois a sua fisiopatologia, causa e tratamento são diferentes. A causa da dor aguda, em geral, pode ser diagnosticada e tratada.
A dor crônica pode ser encarada como doença. Os fatores ambientais e psicológicos podem piorá-la. Persiste por mais tempo, em comparação com a aguda, e resiste a tratamentos.
O que se deve fazer para lidar melhor com uma dor crônica? O senso comum nos compele ao descanso, mas ser ativo é preferível. Fortalecer-se é interessante. Mas é necessário saber qual exercício e quais níveis de exigência física dele são compatíveis com a redução da dor. O erro na “dosagem” pode redundar no agravamento da sensação dolorosa.
Orientação médica e de fisioterapeutas são essenciais no momento em que se faz necessária a troca de uma atividade física por outra. Assim, por exemplo, um indivíduo que corria e é acometido por osteoartrite pode substituir a atividade anterior por ciclismo ou natação.
Alimentos a evitar por quem padece de dores crônicas, alimentos que contribuem para reduzir a sensação dolorosa; textos informativos e calendário de atividades de grupos como o “Pare a Dor” podem ser acessados em www.sbed.org.br
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.