Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
É evidente que homens e mulheres são diferentes, inclusive em termos de aptidão física. “Homens são, de forma geral, superiores nas sete capacidades físicas que o corpo possuidor ”, explica Diego Leite de Barros, fisiologista do Hospital do Coração e diretor da DLB Assessoria Esportiva. “A corrida é um esporte exigente quando se trata de comparar o desempenho de homens e mulheres.” Entretanto, o fisiologista afirma que não existe adaptação desse esporte em relação ao gênero. “No caso da corrida, o resultado entre homens e mulheres é diretamente ligado à capacidade física de cada um”, diz Leite de Barros.
A boa notícia para as meninas é que essa diferença diminui à medida que as provas têm suas distâncias aumentadas. “Quanto mais longa a prova, percentualmente é menor a diferença entre homens e mulheres”, informa o fisiologista. Essa melhora no endurance vem de uma força feminina inata: mulheres são conhecidas e respeitadas por sua maior tolerância à dor. “Talvez porque tenham nascido para dar à luz, elas têm muito mais resistência do que os homens”, provoca o treinador de corrida pós-graduado em Treinamento Desportivo Nelson Evencio, conhecido pelo número de alunas em sua assessoria.
“Os homens são mais fortes, rápidos, resistentes, com maior capacidade de contração muscular e de absorção de oxigênio”, enumera o fisiologista Diego Leite de Barros. A maior razão para essa vantagem masculina está na quantidade de massa muscular. “O homem tem mais da metade do corpo composto por massa muscular. Nas mulheres, esse número gira em torno de 40%”, afirma Evencio.
Sim, as lesões são distintas entre os sexos. Um estudo avaliou atletas de corrida homens e mulheres com dor na banda iliotibial — problema frequente entre corredores — e mostrou que mulheres com essa lesão têm maior rotação do quadril do que aquelas que nunca sofreram esse mal.
“Já homens com esse tipo de dor têm maior rotação dos tornozelos comparados a homens ‘normais’”, conta o fisioterapeuta Hélio Nichioka, do Instituto Nichioka. “A conclusão é de que a lesão tem origem no quadril feminino, e que os homens a desenvolvem a partir dos pés.” Outro estudo mostrou que a dor na frente do joelho (a famosa síndrome femoropatelar) é diferente em homens e mulheres. “Elas têm o quadril mais fraco, e neles, a fraqueza está nos extensores dos joelhos (quadríceps)”, diz Nichioka.
Destoa por questões hormonais. “Principalmente nos períodos pré e menstrual, a mulher tem inchaço, queda no rendimento, irritabilidade, às vezes dor nas costas”, conta Evencio. “Nesse período, normalmente a intensidade do treino tem de ser reduzida.” Mas a vingança, se não vem a cavalo, chega num intervalado forte: “No período pós-menstrual a mulher entra em um pico de produção hormonal e consegue fazer treinos mais fortes”, reconhece o treinador. Mesmo nas fases mais difíceis do ciclo, as mulheres conseguem buscar um combustível extra.
Talvez a tríade da mulher atleta — desordem alimentar, hormonal (amenorreia) e óssea (osteopenia) — não seja exclusivamente feminina. Em 2016, o Comitê Olímpico Internacional propôs a troca do nome da síndrome para deficiência relativa de energia no esporte (relative energy deficiency in sport) ou “Red-S”. A grande novidade seria a inclusão de homens como grupo de risco, pois também estão sujeitos a um desequilíbrio na disponibilidade de energia. Para o COI, a mudança de nome poderia descrever com mais precisão os vários problemas de saúde, como taxa metabólica, função menstrual, saúde óssea, imunidade, a síntese de proteínas e saúde cardiovascular e psicológica.
Texto de Zé Lucio Cardim
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.