Muitos atribuem os resultados do desempenho dos africanos somente à genética. Yannis Pitsiladis, professor e diretor da Universidade de Brighton, Inglaterra, e autor de um dos maiores estudos realizados com corredores africanos, porém, lista outros pontos que contribuem para o seu sucesso.
Fatores fisiológicos
Estudos mostram que corredores de elite africanos apresentam concentração mais baixa de lactato sanguíneo quando comparados a outros atletas.
Estilo de vida
Na infância, estão mais propensos a realizar longas caminhadas e corridas como meio de transporte.
Meio ambiente
Quenianos e etíopes, principalmente, vivem em altitudes elevadas. Ao treinarem nesses locais, mas competirem ao nível do mar, têm vantagem, pois o ar rarefeito faz com que o seu corpo se adapte e há melhora no transporte de oxigênio.
Nutricionais
Sua dieta típica, pobre em gordura e rica em carboidratos, segue as recomendações nutricionais para atletas de provas longas.
Somatótipo
Apresentam composição corporal favorável, contando com melhor economia de esforço e, consequentemente, menor custo energético.
Bioquímicos
Concentram maior capacidade enzimática, o que favoreceria o desempenho nas provas de resistência
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