A onda minimalista no início dos anos 2000 movimentou a indústria de tênis de corrida. Para entender como anda o apelo dos tênis minimalistas no mercado atual, a O2 bateu um papo com Luis Ricardo Barbieri, analista de calçados da Mizuno no Brasil.
O minimalismo morreu?
Não. A corrida minimalista ainda é praticada por corredores mais preparados, pois exige uma condição física melhor, uma vez que os músculos são mais forçados. É um nicho de mercado que tem seu espaço e exigências diferentes.
Como a mizuno enxerga esse mercado?
A Mizuno desenvolveu as linhas EVO Cursoris e EVO Levitas para tornar a experiência da corrida minimalista mais natural e saudável. Buscamos oferecer calçados seguros, com o amortecimento necessário para diminuir os riscos de lesões.
Qual a tendência para o futuro?
Varia de acordo com os tipos de corredores, suas fases e a adaptação a cada modelo. Alguns precisam de máximo amortecimento, enquanto outros já correm com um solado mais baixo. Por esse motivo procuramos criar linhas para atender a todas as fases do corredor.
Qual é a aposto atual da marca?
A Mizuno acredita e desenvolve seus calçados com base em três pilares: conforto, leveza e amortecimento. Parte da coleção do segundo semestre de 2014 seguiu uma linha mais orgânica, minimalista e que entrega um calçado que seja a extensão do corpo.
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