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Ignorar a importância dos braços na corrida é um erro comum – e que pode custar caro. Quase 5% dos corredores não concluem provas em razão de dores nos ombros. Além disso, movimentar os membros superiores de maneira correta pode ajudar na propulsão do corpo, diminuindo o gasto de energia necessário para o atleta avançar a cada passada.
“Eu vejo o braço como um elemento de extrema importância na corrida. Trabalhando a movimentação do braço para frente e para trás, você gera uma alavanca que impulsiona o corpo à frente e melhora o desempenho”, sugere o treinador e atleta Adriano Bastos.
Ele contesta uma pesquisa da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, que, depois de avaliar 13 atletas que corriam com os braços em diferentes posições (livres, atrás da cabeça, cruzados ou com as mãos entrelaçadas), indica que os membros superiores não têm qualquer influência sobre a impulsão do corpo na corrida.
Tanto que uma das preocupações recorrentes de Adriano Bastos com os atletas em sua assessoria é a correção dos movimentos dos braços na corrida, o que ajuda a diminuir a tensão na região dos ombros e os desconfortos no pescoço.
“Uma movimentação relaxada deixa a mecânica mais eficiente e mais bonita. O ideal é não deixar os braços se cruzarem à frente do corpo, fazendo com que o movimento fique desengonçado”, acrescenta.
O norte-americano Galen Rupp (de shorts preto na foto) é um bom exemplo de uma mecânica precisa no movimento dos braços na corrida. Ele migrou para as provas de rua depois de anos refinando sua técnica no atletismo de pista, e tem conquistado resultados expressivos: foi medalhista de bronze na maratona dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e conquistou a Maratona de Chicago do ano passado.
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