Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Para que você se saia bem nas suas próximas corridas, a O2 conversou com o triatleta e corredor de montanha Arthur Borelli, que se prepara para o El Cruce, e a ultramaratonista Paloma Vasconcellos. Os dois dão dicas certeiras para quem vai encarar provas mais longas acertar em cheio em todos os aspectos que envolvem uma boa estratégia de corrida. Confira!
Arthur Borelli
1. Antecedência
O correto é ter tempo suficiente para se preparar de forma adequada – e isso não diz respeito, exclusivamente, ao condicionamento físico. Desde o início da preparação é fundamental saber o que te espera no grande dia, desde clima, altimetria, desníveis do trajeto e tipos de terreno que irá enfrentar.
2. Aprenda com seus treinos
Vou me usar como exemplo: quando eu sinto que evoluí muito bem nos treinos de subida, na hora da prova, quando a primeira montanha chegar, eu vou encará-la de forma mais agressiva. Já se, na preparação, eu senti que fiquei mais “rápido”, vou aproveitar os trechos mais planos para ganhar tempo. A dica é: ouça seu corpo nos treinamentos e aprenda a usar isso a seu favor nas disputas.
3. Progressivo
Eu gosto de fazer meus treinos de forma progressiva, evoluindo a velocidade com o passar do tempo. Sinto que isso permite ao meu psicológico ter um combustível extra em possíveis disputas por posições. Para o corredor amador, isso pode ser proveitoso na busca por recordes pessoais.
4. Alimentação
Tudo o que for usar em uma prova, como géis, isotônicos e alimentos, teste antes nos treinamentos. Se tem algo que não pode ter plano “B” é isso. No meu ponto de vista, este é o único item que realmente pode te tirar de uma prova (exceto acidentes, claro).
Paloma Vasconcellos
1. Estoque cheio
A programação alimentar para uma prova longa toma toda a semana da disputa. Durante todo esse período, o atleta deve “encher” o seu estoque de glicogênio muscular (fonte de energia) com boas fontes de carboidratos e muita água. Estar com todos os tecidos saturados de água é muito importante e pode ser determinante para cruzar a linha de chegada.
2. Projeção total
Faça uma projeção de horas de atividade física que o seu corpo será submetido e analise o grau de dificuldade do trajeto. Conheça os pontos de subidas, descidas e suas extensões para não faltar energia no final.
3. Ritmo
Caminhe quando for mais eficiente caminhar e corra sempre que for possível. Parece lógico, mas muitos corredores não fazem isso adequadamente. Muitos tentam manter um ritmo forte nas subidas e descidas e isso pode comprometer o desempenho nos quilômetros finais. É essencial nunca parar, mesmo numa caminhada rápida ou lenta, mantenha-se em movimento!
Compartilhar link