Na calada da noite, durante uma prova, no meio de um treino, quando você menos espera, dores insuportáveis e involuntárias aparecem. Essas são as tais cãibras musculares, que atormentam com frequência atletas em diversas partes do corpo, como pernas, panturrilhas, mãos, braços, coxas, glúteos, costas e até abdômen (mais comum em atletas de alta performance). Por isso, não há uma única causa e tratamento para elas.
As cãibras são contrações musculares intensas, dolorosas e involuntárias. Elas podem ter diversas causas, como desidratação, desequilíbrio eletrolítico, excessos (ou falta) de treinos, condições climáticas extremas, deficiências circulatórias e musculares, tensão e estresse. O fisiologista Paulo Correia alerta que “as cãibras não são doenças e nem causas. Elas são consequências de alguma coisa”.
Para o fisiologista e acupunturista Marcel Sera, é preciso analisar cada caso, e assim indicar o melhor tratamento. Mas uma atitude é comum para quem tem qualquer tipo de cãibra: “O atleta que tem cãibra deve parar na hora para não correr o risco de ter uma distensão muscular e ter algo muito mais sério, e aí ter de se afastar de treinos e provas por algum tempo”, alerta também Correia.
De imediato, recomenda-se relaxar o músculo para cessar as dores. Descanse, faça massagens ou coloque gelo na região. Comer uma fruta rica em água ou tomar isotônicos, também são aconselhados em casos de muito esforço e perda de líquido. Ambos têm efeito rápido na hidratação do corpo. O que não se deve fazer é forçar o músculo.
Se o atleta tem uma prova, deve se alimentar e hidratar bem uma semana antes e não um dia antes. Portanto, inclua na sua dieta maçãs, azeitonas, laranjas e bananas, além de beber bastante água. E se a pedalada for mais longa, acima de uma hora, deve-se tomar bebidas ricas em sódio, magnésio e potássio. Mesmo com toda essa preparação, o nervosismo pode atrapalhar e você sentir cãibras durante a prova. Nesse caso, não beba só água mas coma algo salgado, como cápsulas de sal.
As cãibras podem durar de um a dez minutos, normalmente, mas há casos extremos de 30 minutos até mais de 10 horas. Nesse último caso, Correia aconselha tomar um relaxante muscular e ir ao médico, podendo demorar uma semana para se recuperar completamente.
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