De tempos em tempos, uma nova técnica de corrida ou abordagem para o treino ganha fama mundial, graças aos propagados benefícios. Desta vez é o Chi Running, criado nos Estados Unidos no fim dos anos 1990 unindo princípios básicos do tai chi chuan à corrida para, em tese, aumentar a eficiência do movimento e diminuir as lesões.
O Chi Running foi criado em 1999 pelo americano Danny Dreyer e tem ganhado popularidade na Europa, baseando-se na busca por um movimento relaxado e de baixo impacto, mas ao mesmo tempo eficiente.
Um dos principais fatores defendidos pelos adeptos do Chi Running é a postura corporal durante o exercício. A técnica, assim como a maioria dos treinadores, defende que o atleta corra com o corpo ligeiramente inclinado para frente, reduzindo o impacto nas articulações.
A respiração correta e a ativação dos músculos abdominais são outros pontos fundamentais do Chi Running e sua teórica eficiência de movimentos.
Mas o movimento não leva em conta apenas aspectos físicos. Pregando que os atletas inspirem-se nas forças da natureza, aposta também em um conjunto de fatores e atitudes mentais para atingir seus objetivos.
A rigidez e a tensão durante a corrida tornam o corpo menos eficiente, e é necessário liberar as áreas quando você está correndo. Deixar os músculos afrouxados, como os braços e os ombros, torna-os mais rápidos.
Para que as pernas não sejam as únicas a trabalhar, é preciso que os corredores se inclinem para frente e permitam que a própria gravidade os impulsione. Com a ativação do abdômen, essa inclinação leve pode evitar lesões e ajuda a manter uma boa postura.
Para fazer isso, mantenha a coluna ereta e tente inclinar-se a partir dos tornozelos e não pela cintura.
Ter uma boa força no core, o nosso estabilizador quando estamos em movimento, é essencial para se prevenir lesões e fraturas. Para evitar problemas no quadril, é importante realizar exercícios básicos e esse engajamento é um dos princípios básicos da técnica Chi Running.
Entre os exercícios para fortalecer o core, a prancha é a mais indicada.
Entender os sinais do corpo é essencial para se manter em foco e conhecer sua técnica. Em vez de pensar o quanto resta do percurso ou o que fará após a corrida, deixe sua mente focada no que está sentindo e mantenha sua energia equilibrada. É a corrida associada ao mindfulness.
Segundo o Chi Running, 0 passo curto ajuda a minimizar o impacto e evitar futuras lesões, principalmente nos joelhos. Passadas menores e rápidas são as indicadas para gerar um gasto menor de energia.
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