Ao contrário do que muita gente pensa, correr na descida é tão – ou mais – difícil quanto na subida. “Há alteração na mecânica do movimento, aumento da velocidade e do impacto”, afirma Leonardo Marmitt, diretor técnico assessoria esportiva Just Run, de Florianópolis (SC). Por isso, o treinador sugere muito cuidado na hora de encarar a ladeira (para baixo).
++ SAIBA MAIS:
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É importante, porém, praticar na descida, já que é uma situação que pode aparecer em uma corrida de rua. “Esse tipo de treinamento alonga as passadas e aprimora a técnica de corrida”, diz o treinador. “Porém, deve ser realizado em declínios não tão íngremes, a ponto de perdermos o controle do movimento das pernas.”
Os músculos mais solicitados na descida são os anteriores da coxa, “que irão sustentar essa corrida”, segundo Marmitt. “Os ligamentos estabilizadores, principalmente o LCA (ligamento cruzado anterior), também são muito exigidos”. Garantir o fortalecimento da musculatura, portanto, é indispensável.
A região onde os corredores mais sentem dores nesse tipo de corrida, de acordo com o treinador, é o menisco, o ‘amortecedor’ do joelho. “Isso se dá por conta do aumento do impacto e da solicitação dos músculos da coxa”, explica o treinador. “Conduzir gradualmente a quantidade e a inclinação das ladeiras pode ajudar bastante nos treinamentos”, completa o treinador.
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