Alguma vez, em um dia mais corrido, você pensou em correr dois períodos de 30 minutos no mesmo dia, em vez de treinar 1 hora seguida como mostrava a sua planilha? Às vezes os corredores fazem adaptações que parecem lógicas, mas que ao final do treinamento não trazem os mesmos efeitos para o corpo.
Por mais que na soma final correr 1 hora seja igual a investir 30 minutos nas passadas duas vezes no mesmo dia, quando se fala em fisiologia do exercício essa lógica não é a mesma. Para que você entenda, o processo de adaptação do organismo depende do tempo e da intensidade aplicada na atividade física. Por isso, a corrida de 1 hora produz efeitos diferentes no aparelho locomotor, no sistema cardiovascular e no endócrino quando comparada a corrida em dois períodos de 30 minutos.
Até mesmo os objetivos dos treinos devem ser diferentes quando as investidas são feitas dessa fora. A corrida dividida em dois períodos, por exemplo, pode ser melhor aplicada para atletas que estão treinando para provas com intervalos (como as de revezamento) ou para competições que serão feitas em dias seguidos. Nesses casos o corpo é exigido com pequenos intervalos de descanso, sendo necessária uma recuperação mais rápida e eficiente. Já a corrida em um único momento atende quem busca evoluir nas distâncias ou quer reduzir seu tempo de provas regulares.
Invista nas duas estratégias de corrida
Essas formas de treinamento são ótimas opções para fazer parte da sua rotina de corrida. Ambas exigem um bom planejamento de treinos que incluem estímulos intervalados, adaptação progressiva de intensidade e distância, assim como variação de terreno. Para os treinos mais curtos e divididos em dois períodos, é possível (até) incrementar a intensidade em um dos dois treinos.
Mas tome alguns cuidados. O corredor que treina 1 hora seguida precisa ter passado por uma evolução gradual de distâncias para evitar lesões e aproveitar integralmente o treino. Enquanto isso, quem treina em dois períodos, deve se alimentar muito bem e não abusar do corpo no intervalo entre os treinos. É necessário, também, dosar os estímulos de intensidade e observar as respostas do organismo à sobrecarga, devido ao curto tempo que o corpo tem para se recuperar do estresse aplicado. Depois dos dois treinos no mesmo dia, descanse por 24 horas, no mínimo, para que a recuperação muscular aconteça de forma proveitosa.
(Fonte: Rodrigo Lobo, diretor-técnico da Lobo Assessoria Esportiva – São Paulo)
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