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Tem sido cada vez mais comum ver corredores treinando junto com seus fieis amigos de quatro patas. Assim como a atividade física faz bem ao atleta, ela também promove uma série de benefícios ao animal, além de ser um momento prazeroso entre os dois melhores amigos. Mas para que o passeio seja divertido e prazeroso, é preciso ter alguns cuidados antes de sair para correr com cachorro.
Confira abaixo as dicas do veterinário Aldo Macellaro, proprietário do Clube de Cãompo, resort e spa para cães.
Não é preciso ter um cão de corrida para poder levá-lo aos treinos com você. Embora algumas raças sejam mais aptas para a atividade, a maioria dos cães, independente do porte, aguenta um treino, dependendo do ritmo do dono. A corredora Vanessa Biedermann tem uma Beagle de 8 anos, que a acompanha nas corridas pelo menos uma vez por semana. “Como a raça dela costuma ser gordinha foi até bom pra manter o peso”, diz a atleta.
Antes de se empolgar com a ideia de correr com cachorro, é preciso levar o animal ao veterinário para saber se ele realmente pode fazer exercício. Somente após essa liberação que você pode começar a planejar o passeio.
Se o seu amigo for de grande porte, será indispensável o uso de uma guia curta de condução. Além deste acessório, um decreto de 2004 obriga que algumas raças, como mastim napolitano, pit bull e rottwiller, utilizem também enforcador e focinheira para andar em lugares público.
Não leve o coitado do bichinho já logo na primeira vez naquele longão de 15 km. “Até a Nana se adpatar, comecei bem devagar, alternando trotes com caminhada”, conta Vanessa. “Conforme ela foi se acostumando à atividade, fui aumentando gradualmente o tempo de corrida”, complementa a corredora, que hoje chega a fazer até 5 km com sua cadela. Existem empresas especializadas, como o Clube de Cãompo, que ajudam a treinar o animal e também aprimorar seu condicionamento físico.
Para correr com cachorro é preciso ficar sempre atento ao nível de cansaço do animal. Por exemplo, se o cão está chegando extremamente cansado e ofegante em casa depois do treino, pode ser que você tenha exagerado na distância ou intensidade da corrida. Desde que o animal tenha saúde e o dono bom senso, é possível correr com seu cachorro todos os dias.
Nos dias mais quentes, é preciso se atentar ao horário que vocês sairão para se exercitar. O ideal é iniciar o mais cedo possível para evitar que o pet sofra hipertermia – aumento súbito da temperatura corporal do animal que pode levá-lo à morte.
Se perceber que o sol está muito forte, coloque a palma da mão no chão para checar a temperatura do piso. Se achar que está muito quente, vá correr em lugares com sombra e com grama para evitar que seu amigo queime as patas no asfalto.
Tanto corredor quanto cachorro não devem sair de casa sem filtro solar. Já existem no mercado protetores específicos para o animal, que são indispensáveis, principalmente, para as raças de pele muito branca.
Os cachorros não liberam calor como os humanos. Eles “transpiram” por meio da respiração. Portanto, se perceber que seu animal está muito ofegante, diminua o ritmo ou faça uma pausa. Algumas raças, como buldogs, boxers e pugs, possuem o focinho mais curto, o que propicia dificuldade de respirar, especialmente quando são submetidos a uma elevação do ritmo cardiorrespiratório. Nesses casos, é preciso ficar ainda mais atento.
Para correr com cachorro é preciso estar atento à sua hidratação. “Eu sempre vou parando nos bebedouros dos parques para ela beber água”, diz a dona da Nana. Além disso, caso o animal precise parar para fazer necessidades, tenha paciência e respeite essas pausas.
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