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O começo de um corredor no esporte traz, muitas vezes, algumas dores musculares, incômodos e até lesões. Por isso, a consulta com um ortopedista e um fisioterapeuta pode ser fundamental na consolidação de um novo praticante desta atividade física. “Elas [dores e lesões] acontecem, não só pela falta de hábito na prática da corrida, mas pelo preparo físico frágil da pessoa”, conta o fisioterapeuta especialista em reabilitação musculoesquelética, Glauber Alvarenga. “O ortopedista deverá avaliar se existem alterações musculoesqueléticas, principalmente nos membros inferiores e coluna, que possam trazer dores e futuras lesões”, afirma. “Já o fisioterapeuta poderá indicar o melhor calçado ou até a utilização de palmilhas corretivas, pois pacientes com alterações do ângulo do joelho e tornozelos podem desenvolver alterações em quadril e coluna.”
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Ele lembra um caso interessante de uma má preparação. “Uma paciente que nunca havia corrido na vida, participou de uma prova de 5 km com a amiga sem treino nenhum”, lembra. “A paixão pela atividade foi tanta que, em dois meses, ela já tinha feito quatro corridas entre 5 e 10 km”. O resultado para não foi nada bom: fratura por estresse do colo do fêmur.
Geralmente, os ortopedistas pedem alguns exames, como raio X, ressonância magnética, tomografia computadorizada, entre outros. “Fisioterapeutas fazem a podobarometria, também conhecida como teste da pisada.”
Após uma primeira consulta com ambos os profissionais, caso nenhum tipo de problema seja constatado, a pessoa está apta para começar a correr. “Aliado ao esporte, é importante que o corredor mantenha um trabalho de fortalecimento muscular”, garante Alvarenga. “O iniciante deve entender que seu corpo não está preparado para iniciar a corrida sem se preparar para isso.”
Por último, o fisioterapeuta expande para todos os atletas – e não só os novatos – que se consultem com esses profissionais. “Prevenir lesões e garantir uma prática esportiva saudável é o mais importante.”
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