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Em umas elas são frequentes. Em outras, praticamente raridade. Mas não há como se livrar delas: curvas em provas de corrida de rua. E elas geralmente são esquecidas durante nosso treinamento. Mas vale a pena tentar ganhar tempo nelas? E é possível treinar para isso?
Tangenciar curvas, ou fazer elas do modo mais fechado possível, é útil, especialmente, para quem busca melhorar suas marcas pessoais em uma distância, já que evita-se correr mais do que o necessário.
“As organizações, em geral, consideram as distâncias das provas fazendo curvas tangenciadas, ou seja curvas fechadas”, explica o treinador Rodrigo Lobo.
E quanto mais curvas em um percurso, mais impacto essa tática pode ter no seu tempo final. “Basta imaginarmos uma prova com muitas curvas. Ali no Centro de São Paulo, por exemplo. Se você não fizer as curvas mais fechadas, vai correr mais”, esclarece o treinador.
A Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, é outro local tradicional de provas de corrida de rua recheado de curvas. Segundo treinadores locais, uma volta na Pampulha pode ter até 1 km de diferença na distância total, dependendo de como forem feitas as curvas.
O melhor jeito de fazer curvas em provas de corrida de rua é treiná-las no dia a dia. Escolha trajetos menos retos para os treinos e comece a identificar a tangente de cada curva. Para tirar proveito no dia da competição, estude o trajeto da prova com antecedência para saber em quais mudanças no caminho é necessário prestar mais atenção.
Decida com certa antecedência se irá fazer a curva fechada ou aberta, e sempre olhe para o lado para ver se há algum atleta no caminho que você pretende seguir. “Não dá mesmo para decidir fechar a curva do nada. Além de atrapalhar o outro, você pode se machucar”, alerta Lobo.
Ao tentar ganhar tempo fechando a curva, é possível que você saia do caminho mais limpo. Por isso, tome cuidado com com a guia da rua, a sarjeta, paralelepípedos e buracos inesperados.
“Se fechar demais, você pode ter que correr bem rente à guia, por exemplo; ou ter que correr no meio de paralelepípedos, daqueles tachões refletivos (tartarugas) e até se machucar. E, lembre que cortar pela calçada ou pelo canteiro, é bem mais complicado. As pessoas podem te ver como trapaceiro também”, ensina o treinador.
Qualquer tentativa de ganho de tempo ao fazer curvas em provas é anulada se for preciso reduzir muito a velocidade para diminuir o caminho percorrido. “O ideal é começar a curva mais aberta, não muito, e ir fechando como se estivesse dirigindo o carro mesmo, para não reduzir a velocidade demais”, sugere Lobo.
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