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Por Olavo Guerra
Baixar os tempos. Quando passa o tempo e os corredores vão ganhando mais experiência e condicionamento, a principal meta é aumentar a velocidade e cruzar a linha de chegada de uma prova o mais rápido possível. Falando, parece fácil, mas não é.
Conversamos com o diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva, Rodrigo Lobo, para pegar algumas dicas de melhora na performance e, consequentemente, tempos mais baixos nas provas.
Para começar, ele sugere uma divisão do treinamento. “Os treinos de corrida, antes de tudo devem ser feitos com qualidade e devem ser bem distribuídos ao longo da semana”, afirma o treinador. “Se possível, alterne com treinos de musculação e outras atividades, aeróbias ou de força, como a natação, ciclismo, remo, pilates, cross fit, entre outras.”
Planejar é necessário. “Quando montamos um treino, nos baseamos nos objetivos e capacidades potenciais de cada corredor, pela variação de estímulos de velocidade, inclinação, boa distribuição de volume e distância ao longo da semana”, comenta Lobo. Ele lembra que é importante que um profissional de educação física é quem deve ficar responsável por esse projeto. “[O planejamento] é fundamental para que haja controle e evolução gradativa das atividades”, comenta. “A comunicação entre corredor e treinador precisa ser frequente para que os treinos possam avançar”, completa.
Outro ponto importante, segundo Lobo, é o exercício de fortalecimento. “Ele [o treino] deve ser elaborado para que não haja sobrecarga e os benefícios sejam potencializados.” Para o treinador, “os objetivos centrais deste trabalho são: reduzir os riscos de lesões, possibilitando um trabalho duradouro; e otimizar o rendimento, fazendo com que o corredor consiga imprimir maior potência e tolerar mais à fadiga.”
Não há uma quantidade ideal de carga de treinamento, mas Lobo sugere entre duas e três vezes por semana. “O número de séries, repetições e cargas aplicadas dependerá da fase do treinamento do atleta, que pode ser o período de base, regenerativo, pré-competitivo, competitivo etc.”
Os treinos aeróbicos complementares também ajudam o corredor. “Melhora sua capacidade cardiovascular sem que haja sobrecarga no aparelho locomotor pelo excesso de corrida e o impacto que ela traz”, diz. “É possível conseguir treinar em dias seguidos, incluindo apenas um ou dois dias de descanso na semana”, lembra outra vantagem.
Tão importante quanto os treinos de corrida, de força e os complementares aeróbicos, é o regenerativo. “É fundamental para que o corpo se recupere para começar mais um ciclo de treinamento”, garante. “Este trabalho pode ser feito com atividades leves e diversificadas, como por exemplo, caminhada e corrida leve na areia, natação, remo, entre outras”, completa o treinador.
Por último, Lobo deixa um recado para os atletas que buscam diminuir os tempos. “Para que haja sucesso e o corredor consiga reduzir os tempos nos treinos, ele precisa ser muito regular, disciplinado, ter foco, metas, controlar muito bem a alimentação e regular o sono. Sem isso não haverá evolução.”
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