A falta de fortalecimento físico e alongamento adequado para corredores podem desencadear na síndrome do atrito da banda iliotibial. O problema atinge a região externa dos joelhos: quando a banda iliotibial (músculo que se origina no quadril, atravessa o joelho e se insere na tíbia) fricciona com uma proeminência óssea do fêmur denominada epicôndilo (localizada, justamente, na lateral do joelho), o desgaste acaba gerando uma inflamação no músculo.
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Uma dor na região lateral externa do joelho (dois a três centímetros acima da articulação) é sentida pelo atleta. Costuma aparecer durante a corrida e piora em subidas e descidas.
O desequilíbrio muscular é o principal responsável por causar esse problema – principalmente na região do core (lombar e abdômen). Com essa musculatura enfraquecida, a pressão entre o trato e o epicôndilo aumenta. Além disso, a falta de alongamento dos membros inferiores também pode causar o incômodo. A mudança brusca na intensidade dos treinamentos é outro ponto.
Fatores anatômicos do corpo, como o geno varo (joelhos abertos), o epicôndilo lateral proeminente, os pés cavos e a assimetria dos membros inferiores, podem influenciar no aparecimento da síndrome.
Os corredores que sentirem o atrito devem, primeiramente, suspender os treinos. Em seguida, a procura por um ortopedista ou um médico do esporte é fundamental para que a recuperação seja direcionada.
Normalmente, além de alguns analgésicos e anti-inflamatórios, o médico indica um tratamento fisioterápico para que o atleta volte o mais rápido possível para o esporte. Nas sessões, o processo inflamatório será controlado por meio de eletrotermofototerapia (pequenas ondas de luz e choque no local da dor), kinesio taping e terapia manual.
O fisioterapeuta também trabalhará para identificar e corrigir possíveis causas relacionadas a erros nos treinamentos, além de desequilíbrios musculares. Por último, conscientizará o corredor da importância do trabalho de fortalecimento dos músculos e da realização de treinos educativos de corrida para uma atividade mais saudável.
O atleta precisar aliar aos treinos de corrida o trabalho de fortalecimento muscular. Abdômen, lombar e os membros inferiores são os músculos que precisam ser trabalhados. Manter uma rotina semanal de alongamentos também é importante para reduzir as chances de sentir essa lesão.
Fonte: Dr. Pedro Baches Jorge, especialista em cirurgias do joelho e artroscopia pela Santa Casa de São Paulo
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