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Os glúteos são músculos fundamentais para um corredor. Na edição 129, de janeiro de 2014, da Revista O2, a reportagem “O bumbum é o maximus”, explica, detalhadamente, a importância dessa musculatura durante a passada. Ele funciona como o acelerador, na fase de propulsão, e como freio, no momento de parar. Por isso, o trabalho de fortalecimento desta região se torna imprescindível – inclusive para os homens.
“Em aclives e declives, os glúteos são um dos músculos mais exigidos”, comenta o treinador Andre Masella, líder do grupo de corrida da unidade Anália Franco da Cia. Athletica. “A fraqueza muscular no local favorece o aparecimento de alguns contratempos, como bursites e tendinites no quadril”. Segundo o treinador, “um desequilíbrio muscular na região, além de deixar seu quadril mais instável e exposto, pode causar lombalgias.”
Para manter o bumbum em forma, Masella indica o fortalecimento duas vezes por semana. “Evite treinar esse grupo muscular mais vezes, visto que já é muito exigida na corrida”, diz.
Muitos homens têm preconceito em trabalhar essa musculatura. Mas não há desculpas. “A maior transferência de benefícios para a corrida encontra-se nos exercícios de cadeia cinética fechada, como afundo, agachamento e leg press”, afirma. Ou seja, nenhum exercício esteriotipado como ‘feminino’. “Outras atividades que trabalham os glúteos, como caneleira quatro apoios, cadeira abdutora e elevação de quadril podem ser utilizados como complemento e variação do treinamento.”
As mulheres, por outro lado, precisam ir com calma. “Na ânsia de resultados estéticos, muitas vezes abusam do corpo e exigem demais da musculatura”. De acordo com Masella, “o importante é a qualidade do treinamento e não o volume excessivo.”
Não há contraindicação em relação ao fortalecimento para os glúteos. Porém, alguns exercícios que fazem esse trabalho não são recomendados em alguns casos. “Se você possui alguma patologia ou desvio na coluna vertebral, agachamento e leg press devem ser supervisionados de perto, e com muito cuidado, ou, até vetados”. É importante consultar um médico e um educador físico para avaliar cada situação individualmente.
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