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Uma das fases mais importantes de qualquer treinamento é a recuperação. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, resolveu entender o impacto do sono no desempenho atlético. A pesquisa feita com nadadores teve como resultado um melhor desempenho dos atletas que aumentaram as horas de sono. Isso porque, durante o sono, o corpo processa o hormônio do crescimento, importante na reparação dos tecidos danificados pela atividade física. A falta de descanso interfere nessa reparação, prejudicando, assim, o atleta.
“O descanso é parte do treinamento, porque é nele que conseguimos fazer com que haja a evolução. Devemos entender que destruímos nossas fibras musculares e, para que haja evolução no treino, precisamos recuperá-las. Só o descanso faz isso”, explica o treinador Eduardo Bigarelli, diretor-técnico da Bigah Run.
Além do sono
O descanso não se restringe a dormir: ficar deitado, tirar um dia de folga ou fazer uma atividade relaxante também ajuda. Momentos descontraídos e experiências de lazer podem ser essenciais para o treinamento seguinte ser mais divertido e produtivo.
Treinos regenerativos
Outra forma de recuperação eficiente são as atividades de baixo impacto. “Quando estimulamos os músculos de outra maneira, com a intensidade correta, estamos fazendo o que é conhecido como regenerativo. Quem corre pode usar a bike, a natação ou a musculação, por exemplo”, explica o treinador.
O risco da falta de descanso
Não ter o descanso correto é uma das principais causas de lesões nos atletas. Com uma recuperação falha, os músculos não têm tempo hábil para se regenerarem. Como consequência, não evoluem. “A falta da recuperação aumenta a risco de lesão, pois seu corpo não se prepara para receber novos estímulos. Em situações mais difíceis, isso pode ser uma causa do ‘overtraining’, colocando todos os planos por água abaixo”, alerta Bigarelli.
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