A fisioterapia é uma alternativa frequentemente utilizada no tratamento de lesões em atletas, sejam eles amadores ou de elite. Diversas técnicas como aplicação de massagens, repetição de movimentos, terapia por ondas de choque, entre muitas outras são comuns nos consultórios fisioterápicos. No entanto, uma outra alternativa vem ganhando espaço, com abordagem voltada para origem do sintoma do paciente: trata-se da microfisioterapia.
A prática teve origem na França, na década de 1980, e foi desenvolvida pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini. Eles buscavam uma técnica mais ampla, com atuação no corpo como um todo e não focalizada apenas em um problema específico.
Segundo o Dr. Gustavo Mondoni, microfisioterapeuta da Clínica Envolve Saúde e Desenvolvimento, a microfisioterapia é uma técnica de terapia manual, com bases na embriologia, filogenia e ontogenia.
“Através de estudos nessas áreas, foram desenvolvidos mapas, semelhantes aos mapas da medicina oriental, onde é possível buscar a origem dos sintomas dos pacientes”, diz.
Ocorre, portanto, uma investigação sobre a queixa do paciente a fim de descobrir se sua origem é emocional, química, tóxica ou traumática. Posteriormente, são estimulados pontos de correção para que o corpo se reorganize e retorne ao seu equilíbrio.
Os gestos sutis e específicos são reproduzidos manualmente no local de memorização das agressões não eliminadas pelo organismo. Assim, elas são reconhecidas e eliminadas promovendo vitalidade e manutenção da saúde.
Enquanto a fisioterapia convencional tem a importante função de tratar diretamente os sintomas apresentados pelos pacientes, a microfisioterapia procura a causa desses sintomas. “Uma vez tratada a causa, os sintomas não têm mais necessidade fisiológica nem biológica de estarem presentes” diz o microfisioterapeuta.
Muitas vezes, os sintomas que prejudicam o alto rendimento do esportista não estão diretamente ligados às situações do treinamento. Estresse, problemas no trabalho, dentre outras questões pessoais podem corroborar com o surgimento de algumas queixas.
Com a sobrecarga emocional, o exercício físico acaba se tornando um mero gatilho para a instauração de certos incômodos.
“O mais indicado é conversar com o treinador e dar um feedback sobre o estado geral em que o atleta se encontra. Dessa forma, os exercícios são realizados conforme sua condição naquele dia, minimizando os riscos de lesões” explica o microfisioterapeuta.
Esse trabalho paralelo tem se mostrado eficiente também na prevenção de lesões recorrentes: “quando trabalhamos na origem do problema, a lesão deixa de ocorrer e o atleta volta a rotina de treinos com maior eficiência”.
De acordo com Gustavo Mondoni, esse tratamento pode ser utilizado em qualquer paciente, desde bebês até idosos. Como a técnica busca a origem dos sintomas apresentados, com palpações bem leves e sutis, é possível atender qualquer tipo de queixa e não há contraindicações. Ele acrescenta, no entanto, que a técnica não exclui a necessidade do paciente prosseguir seu acompanhamento médico.
“A microfisioterapia vem para somar informações no tratamento dos pacientes e tem função muito importante em programas interdisciplinares” completou.
Fonte: Dr. Gustavo Mondoni – 159903-F, fisioterapeuta especialista em Terapia Manual e Postural, com formação internacional em Microfisioterapia, Osteopatia e Fisiologia do Exercício.
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