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Não adianta fazer cara feia. São poucos os amadores que correm todos os dias. Até porque existem modalidades alternativas para corredores que são fundamentais para uma vida atlética saudável, que envolvem fortalecimento muscular, flexibilidade, explosão… E nada melhor do que fazer esse tipo de treinamento se divertindo e explorando novas possibilidades, não é mesmo? Sim, apague da mente a figura de um corredor acorrentado a intermináveis sessões de tortura na academia.
A Revista O2 selecionou onze modalidades alternativas para corredores para tornar o seu dia a dia mais divertido e, claro, mais produtivo na corrida também. Confira as seis primeiras:
Mistura os fundamentos do pilates convencional com treinamento funcional e a ludicidade do circo. Desenvolvido pela fisioterapeuta brasileira Amanda Braz, o neopilates trabalha respiração, fortalecimento muscular, coordenação motora e equilíbrio. “O trabalho é feito, na maior parte, em aparelhos com base instável”, explica a fisioterapeuta especializada em pilates Fabiane Andrade de Melo, do Studio de Pilates e Neopilates Fabi Melo.
Para os corredores, além do ganho de força e da melhora da propriocepção, “alguns exercícios são mais acelerados e exigem muito do controle da musculatura”, diz Fabi. “E, além disso, há muito foco na respiração e na concentração.” Os exercícios em aparelhos de base instável (como o slackline e a bola fixa) são valiosos para uma boa postura ao correr e recrutamento correto da musculatura para um melhor desempenho.
O hot yoga é quente porque é praticado numa sala aquecida a 40°C e com umidade controlada de 40%. Fora isso, as aulas consistem nas 26 posições do hatha yoga, cada uma com duas repetições (uma para cada lado do corpo), como em outras variações da atividade. “O hot yoga é como se fosse ‘um atalho’ para o aumento da frequência cardíaca”, conta Andrea Wellbaum, instrutora do Hot Yoga São Paulo, estúdio pioneiro da prática em sala aquecida na capital paulista.
“O calor permite que movimentos simples de yoga tenham grandes benefícios cardíacos.” Os benefícios desse tipo de yoga “ao forno”? Não são poucos, não: perda de gordura, desintoxicação (por meio do suor e da compressão dos órgãos internos), tonificação muscular, redução da pressão nas articulações, realinhamento do sistema esquelético, redução de desgaste do corpo, melhor postura, redução da cintura e fortalecimento do abdome e das pernas, aumento da flexibilidade. Isso sem falar na parte psicoemocional. “Sua mente ganha um descanso durante a aula”, promete Andrea. “Você se conecta com a própria respiração, com o emocional, desenvolve equilíbrio, quietude, paciência e aprende a permanecer calmo e a respirar em uma situação difícil”, garante.
É perfeitamente possível treinar a “arte suave”, como é conhecida esta arte marcial milenar, sem se machucar — e valendo-se dos seus ganhos para a corrida. “O jiu-jítsu promove o condicionamento cardiovascular, exige força, melhora a composição corporal e ainda aprimora a flexibilidade e a coordenação motora”, explica Victor Mendonça, educador físico, faixa-preta de jiu-jítsu e professor da Bodytech.
Uma aula de jiu-jítsu começa com um aquecimento, que envolve corridas leves em torno do tatame e exercícios que preparam as articulações e músculos. Em seguida, novos golpes e movimentos são praticados até se tornarem instintivos. “Em uma aula bem administrada, os riscos de uma lesão são equivalentes aos de outros esportes, como a corrida”, garante Victor. A última parte do treinamento são um desaquecimento seguido de exercícios de flexibilidade — fundamentais no jiu-jítsu e na corrida. O jiu-jítsu mescla explosão muscular com ganho de resistência, para sustentar uma posição de vantagem sobre o adversário por minutos, por exemplo. Trabalha força sem ganho de massa e fortalece o core.
Sejamos francos: pedalar e correr são duas atividades sem transferência direta. Isso quer dizer que pedalar em classes de spin não fará você correr melhor. “Mas em termos de aptidão física geral, o corredor pode ter significativa melhora na função cardiorrespiratória e no retorno venoso”, afirma o educador físico e head coach da Spin’n Soul, Gustavo Berkhout. Nessa aula de spinning, também é possível fazer um pouco de força nos braços — são usados halteres para fortalecimento, assim como o peso do próprio corpo para flexões e exercícios de quadris.
“Oferecemos muita motivação, já que é uma aula em grupo e com música, uma atividade bem diferente da que está acostumado”, promete Gustavo. Fora que em uma aula de spinning podem-se queimar até 900 calorias e estima-se que o gasto de oxigênio continua alto por até quatro horas.
Suba numa prancha de SUP, mas não saia remando. Em vez disso, tente fazer exercícios inspirados do yoga ao crossfit, passando pelo pilates. Não parece muito fácil — e nem é para ser. Os ganhos vêm exatamente das exigências do equilíbrio. “O aqua float é perfeito para corredores porque estimula a força muscular localizada, a resistência cardiovascular e a consciência corporal”, assegura Paula Toyansk, educadora física e gerente nacional Aqua e Kids da Bodytech Company.. E o melhor: caso não consiga se equilibrar, o tombo é na água. Só não vale cair de propósito.“Trabalhamos muito a força das pernas, a resistência cardiovascular, o core e os músculos estabilizadores”, esclarece.
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