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Um equipamento que vem ganhando popularidade nas academias e casas de atletas do Brasil é o foam roller, cilindro de espuma que é passado no corpo para tornar a musculatura mais resistente, flexível e menos suscetível a lesões.
Por mais que o equipamento realmente traga benefícios e possa ser usado por atletas de diferentes modalidades, alguns erros comuns com o foam roller podem acabar piorando as dores e causando problemas ósseos e musculares.
O foam roller é um equipamento destinado à liberação miofascial, um processo totalmente muscular. Portanto, deve-se tomar cuidado com o local onde ele está sendo utilizado.
“O principal é evitar o contato com as vértebras da coluna, pois além de não trazer benefícios, ocasionará muita dor”, explica a treinadora Bianca Pian da Lobo Assessoria Esportiva.
No ímpeto de ter a melhor recuperação possível, é comum que algumas pessoas massageiem a região dolorida com muita velocidade. De acordo com o treinador César Rodrigo, esse método não é o ideal: “O certo é uma velocidade de lenta para moderada”. Quando se usa o material com muita rapidez, a massagem não é efetiva e a liberação miofascial não ocorre.
Alguns treinadores indicam que seja feito um alongamento depois do uso do foam roller, caso os músculos ainda estejam muito tensionados. Bianca explica que isso não é, necessariamente, incorreto, mas a intensidade com a qual se alonga deve ser o centro das atenções: “Forçar muito com ajuda externa de elásticos ou outra pessoa não qualificada na área pode piorar a lesão”.
Alguns autores indicam que a liberação miofascial dure entre 10 e 15 minutos, mas como César esclarece, esse tempo deve ser aplicado no corpo inteiro: “O ideal seria de 3 a 4 minutos em cada parte da musculatura em grupos musculares considerados grandes”, indica o treinador. Em grupos musculares menores, a duração pode ser até reduzida para 2 ou 3 minutos.
Depois do uso do foam roller, a musculatura fica mais “estressada” e frágil aos esforços. Segundo Bianca Pian, é preciso evitar saltos ou esportes de alto impacto na região que foi tratada pelo rolo. “Exagerar nos treinos pode causar um novo stress físico, podendo ocasionar em vez de um nó, uma distensão ou lesão mais grave”, conta a treinadora.
Há diversos fatores que causam um desconforto muscular, e às vezes a causa da dor pode estar espalhada por toda a musculatura que a cerca. “Uma dor no ciático vai refletir no posterior, no glúteo e principalmente na lombar. Então, você passa o rolo na lombar, mas a inflamação é no ciático. É necessário realizar a liberação em todo o grupo muscular, não somente onde está se sentindo a dor”, afirma César Rodrigo.
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