Há um bom motivo para massagistas fazerem parte da comitiva dos corredores de elite. As massagens ajudam os devoradores de quilômetros a estenderem o esforço por mais algum tempo. Segundo relatos de quem se rendeu à prática, ela ajuda a diminuir a tensão muscular e melhora a amplitude dos movimentos, ao mesmo tempo em que relaxa e serve como recompensa por todo o esforço e desgaste nos treinos e em provas.
Quando feita de forma regular, ela pode, ainda, melhorar a recuperação pós-esforço, visto que expulsa a rigidez muscular, que atrapalha a marcha e pode levar a problemas ao longo do tempo.
O tratamento pode ser realizado tanto antes, quanto após as corridas. No pré-treino, o melhor é apostar em menos pressão e movimentos mais rápidos, para aquecer e estimular a musculatura. Depois da corrida, por sua vez, é indicado aplicar mais pressão, com movimentos mais vagarosos, já que o objetivo é aliviar as dores e relaxar os músculos.
No entanto, apesar de sua popularidade e reputação positiva, até hoje não existiam muitas evidências científicas para apoiar os atletas em sua escolha pela massagem. Os corredores afirmam que ela alivia a dor muscular, melhora a circulação, libera toxinas e o ácido láctico, mas os estudos ainda não eram contundentes.
Até agora, pois professores das universidades norte-americanas de Auburn e de Ohio, e massoterapeutas de Boston, publicaram estudos no Journal of Athletic Training e no British Journal of Sports Medicine, que buscam entender os mitos e as verdades sobre a massagem.
1. Ácido lático
Segundo o estudo, movimentos relaxantes não conseguem eliminar o ácido lático da musculatura. É essa substância que deixa os músculos doloridos após atividades físicas exaustivas. No entanto, amostras de músculos após um ciclo de intenso de corrida foram analisadas, depois de sofrerem dez minutos de massagem. O resultado? A dor diminui, mas o ácido lático continuou por lá.
2. Articulações ágeis
A massagem poderia, sim, melhorar a performance das articulações, o que é uma ótima notícia para os corredores, que dependem delas e de músculos mais relaxados para ganhar performance. Para que você entenda, isso acontece porque os movimentos de pressão feitos na musculatura amolecem o tecido e a as regiões tensas, melhorando o funcionamento do corpo.
3. Recuperação do atleta
A massagem poderia atuar na recuperação de quem se exercita. Após o exercício, a intensidade da dor muscular tardia (DMT) diminuiu consideravelmente. Isto é, aquela sensação de pernas pesadas que o corredor tem dois dias depois da maratona pode ser amenizada com a massoterapia.
4. Aumento de linfócitos
A prática poderia melhorar a função imune e reduzir a inflamação. E isso apenas com um tratamento, já que ele resulta no aumento do número de vários tipos de linfócitos (glóbulos brancos que desempenham papel fundamental no combate à infecção) e, ao mesmo tempo, diminui os níveis de cortisol (o “hormônio do estresse” ligado à inflamação crônica).
5. Células mais ativas
Pesquisas mostram que a massagem diminui a inflamação muscular em 30%, já que ajuda as células a construir mitocôndrias (os “motores” que geram energia para o corpo e facilitam a recuperação). A descoberta ajuda os corredores, já que isso faria com que eles conseguissem tolerar mais treinamentos duros.
(Fonte: Patricia Mari Maruyama, terapeuta das Clínicas Luiza Sato – São Paulo)
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