Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Uma pessoa que é viciada em atividade física pode acreditar que seu rendimento diminui se não treinar intensamente todos os dias. Também pode surgir a falsa sensação de que o descanso, por mais curto que seja, faz com que ganhe peso e não possa competir em bom nível.
Alguns utilizam o treinamento extremo como uma forma de queimar calorias e manter seu peso para melhorar o rendimento desportivo. Quase todos os atletas viciados em treinamento sofrem da síndrome de overtraining e, na maioria das vezes, vivem com lesões musculares, dores, fraturas por estresse e outras lesões crônicas, como tendinite por exemplo.
Os esportistas obsessivos por treinamento têm comportamento similar com os viciados em substâncias ilegais. Esse atleta não encontra prazer no exercício, mas o considera mais do que necessário. Não é uma opção ou um hobby, mas é algo que se transformou em uma obrigação.
Embora o exercício possa proporcionar uma sensação momentânea de bem-estar ou euforia, o atleta sente a necessidade de treinar cada vez mais e mais intensamente para chegar nesse estado. Se por motivos de força maior não poder treinar, é muito provável que se sinta culpado, ansioso ou algo parecido com os sintomas de abstinência, por exemplo.
Embora alguns pesquisadores mostrem que o excesso de exercício faz com que o corpo produza endorfina (hormônios que bloqueiam a dor, diminuem a ansiedade e provocam a euforia), ainda há muito debate sobre a possibilidade de o atleta tornar-se fisiologicamente viciado em exercício.
Para muitos esportistas, o exercício compulsivo parece ser psicologicamente viciante. Além disso, foi muito estudado que a redução repentina das cargas de exercício pode provocar alguns indícios de depressão.
7 características de um atleta compulsivo
Compartilhar link