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Depois de ter uma lesão mais grave, a fisioterapia é o tratamento mais procurado e indicado para os corredores. Além de agilizar a recuperação, a fisioterapia também tem o objetivo preventivo de fortalecer o corpo do atleta, evitando o surgimento de novas lesões. Em alguns casos, entretanto, há uma dorzinha que nunca passa. Para solucionar contusões crônicas, os fisioterapeutas estão desenvolvendo técnicas alternativas e inovadoras.
O tratamento consiste na emissão de ondas sonoras de alta energia, transmitidas por um aparelho especial. Direcionadas para os locais da lesão e da dor, as ondas ajudam a melhorar a vascularização dos músculos da região afetada, sendo eficaz no combate de inflamações crônicas. Os benefícios não param por aí: a tecnologia promete melhorar a produção de colágeno e liberar “nós” musculares.
Antes o tratamento era muito utilizado para quebrar cálculos renais. Hoje, o método já é amplamente utilizado e diversos estudos comprovam sua eficiência em vários tipos de contusão. Apesar de ainda ser muito cara, a técnica está se popularizando entre as clínicas de fisioterapia e ortopedia.
Se as ondas de choque tratam as lesões isoladamente, o método Busquet observa o paciente de forma integral. As sessões do método Busquet são manuais e sem auxílio de equipamentos — o fisioterapeuta movimenta as cadeias musculares, grandes membranas que cobrem os músculos e percorrem o corpo todo. Quando há desequilíbrio nas cadeias, ocorrem alterações biomecânicas na postura e nos movimentos do paciente, o que pede um tratamento mais complexo.
Similar a alongamentos, o método Busquet pode parecer estranho a princípio, mas tem apresentado ótimos resultados: em alguns casos, é necessário estimular o crânio para sanar dores no joelho, ou massagear a mão para tratar uma dor de cabeça, por exemplo.
É importante ressaltar que o Busquet não é milagroso, apesar de ser recomendado para todas as pessoas, é mais eficiente em lesões posturais comuns da corrida. “A técnica tem uma visão mais dinâmica da postura e é capaz de compreender qual o motivo mais profundo que está levando ao desequilíbrio destas cadeias”, afirma Claudio Cotter, fisioterapeuta da CM2 Fisioterapia, de São Paulo (SP).
“Utilizo a abordagem psicossomática quando percebo que o paciente somatiza alguma memória ruim e transforma isso em dor. Durante a sessão de fisioterapia, peço que ele pense naquela memória ruim que leva à dor física e vou fazendo liberações miofasciais na região”, explica Cotter. Por ser muito individual, a abordagem psicossomática não costuma ter um prazo para curar totalmente o paciente, mas Cotter explica que o mais importante é perceber uma constante melhora.
Aliada a outras técnicas, essa abordagem pode ajudar muito o paciente. O fisioterapeuta exemplifica com o caso de uma paciente corredora que tinha dores no quadril devido a um estresse emocional, além do longo tempo que passava sentada durante o dia. “Ao associar o método Busquet à abordagem psicossomática, obtivemos o melhor resultado. Neste caso, a recomendação era não fazer repouso, continuando a correr pelo menos 3 vezes por semana”, conta Cotter.
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