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Os vários tipos de yoga, à primeira vista, podem despertar muitas dúvidas em quem tem interesse em praticar. Qual é a melhor técnica? Qual combina mais comigo? Estas são perguntas comuns entre iniciantes. Na verdade, não existe o melhor estilo. O que irá determinar é sua afinidade com a prática. Há estilos que exploram mais a prática física e a disciplina, como o Ashtanga Vinyasa; e modalidades que têm como parte da aula a meditação aliada às posturas, como o Hatha Yoga. Entretanto, tudo é yoga e o principal objetivo vai além da prática física: com assiduidade, adquire-se autoconhecimento, consciência corporal e equilíbrio do corpo e da mente.
“O yoga vai além de uma atividade física, é uma prática voltada para conexão entre o corpo, a mente e o espírito daquele que pratica… o corpo é um meio, não o fim”, explica Rafael Verçosa, professor de yoga.
Para corredores, além desses benefícios citados, há ainda a correção do desequilíbrio muscular (que pode ocorrer em muitos corredores que não se exercitam da forma certa), prevenção de lesões, aumento da capacidade de oxigenação, alívio do estresse ganho de energia na hora da corrida.
Dentro das maneiras de praticar yoga, a diferença entre elas são as ferramentas (ou as técnicas) que são aplicadas dentro da prática dos diferentes tipos de yoga, que são:
É um conjunto de 6 séries de posturas fixas. O praticante começa na primeira e permanece praticando esta única série com as mesmas posturas, até estar pronto física e mentalmente para a segunda sequência e assim sucessivamente. Aqui, trabalha-se disciplina e paciência para evoluir nas sequências. Além disso, aprende-se a respirar,
São práticas vigorosas que exigem um nível maior de vigor físico e mental. As ferramentas do yoga se fazem presentes criteriosamente em cada parte da prática.
Esta prática, assim como o Ashtanga, tem enfoque no movimento do corpo associado à respiração, mas de forma livre. Não há séries padronizadas e as práticas variam muito de acordo com o estilo e personalidade do professor.
Também é uma prática vigorosa e que irá exigir vigor físico, mental e ainda mais coordenativo por associar movimento fluido e contínuo junto com a respiração. As ferramentas do yoga são trabalhadas de forma livre e podem ou não se fazer presentes em todas as práticas.
Prática clássica de Yoga, na qual as posturas são trabalhadas sem a necessidade ou determinação de seguirem uma ordem específica, tampouco de se conectarem uma a outra de uma forma fluida e contínua. As posturas são trabalhadas individualmente e o que determina seu grau de dificuldade é o tempo de permanência em cada uma delas, a depender da orientação do professor e da proposta da aula.
Prática vigorosa que segue a linha do Vinyasa Flow, porém, praticada dentro de um ambiente climatizado a 43º (temperatura pode ser regulada a depender da quantidade de pessoas na sala) de forma e estimular o metabolismo através do aumento de temperatura, acelerando o processo de desintoxicação e purificação do corpo. Ao contrário de todas as outras práticas de yoga, é permitido beber água durante a aula.
Tem como principal característica o alinhamento para execução correta das posturas de acordo com a anatomia de seu corpo. É feito com auxílio de props (acessórios) como blocos de EVA, bolsters, cadeiras, kuruntas (balanços suspensos) e outros acessórios para chegar ao alinhamento postural.
Prática voltada para o estímulo de energia vital contida no corpo de todos os seres através de movimentos repetitivos associados com exercícios respiratórios.
“É recomendado que o praticante se permita a oportunidade de conhecer os diferentes tipos de yoga para descobrir com o qual tem mais afinidade.”, afirma Verçosa, que reitera: “Nenhuma modalidade é melhor do que a outra. Nenhuma é errada ou certa para o tipo de atividade que alguém desempenha. O praticante deve se permitir experienciar a prática, para descobrir se tal estilo com tais ferramentas aplicadas de tal forma é a que melhor se adequa ao seu momento de vida, ao seu atual condicionamento físico e ao seu atual estado de espírito”, finaliza.
*Fonte: Rafael Verçosa, professor da Jiwa Body & Mind.
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