Pelas pistas de atletismo olímpicas passam os mais diferentes tipos de atletas, de velocistas a corredores de resistência. Nelas são disputadas as provas consideradas de velocidade, que vão dos 100 aos 400 metros, de meio-fundo, dos 800 aos 3.000 metros, e de fundo, 5.000 e 10.000 metros (a maratona é disputada em circuito de rua e tem apenas a chegada dentro do estádio olímpico).
As pistas, porém, não são destinadas, apenas, aos grandes nomes do atletismo. Corredores amadores podem tirar proveito de suas características para melhorar o rendimento e ganhar velocidade nas provas de rua. “Os treinos de pistas, normalmente, são utilizados para aumentar a intensidade dos estímulos (velocidade), pois têm um piso mais apropriado para isso, que reduz o impacto e melhora a propulsão”, explica o treinador Leonardo Marmitt, diretor técnico da Assessoria Esportiva Just Run.
Com um piso mais regular pela frente, o corredor não precisa se preocupar com buracos, desníveis e irregularidades, mais do que comuns no asfalto, além de contar com uma marcação exata para o controle de treinos como intervalados, por exemplo. Na raia interna, a que fica mais próxima ao centro (a de número 1), a volta completa tem exatos 400 metros. Já na raia mais extrema, a de número 8, a distância de uma volta inteira totaliza 449 metros.
E aí, bateu a empolgação para correr (ou pelo menos tentar) como um atleta olímpico? A seguir, preparamos uma planilha de 12 semanas e dicas para você ganhar velocidade e bater seu recorde em uma prova de 5 km com treinos em pista oficial. E tem mais! Na página 38 você encontra uma reportagem com os locais que possuem pistas liberadas para o público amador em todo o Brasil. É hora de voar!
1 – Prepare-se para suar! Os treinos de pista propostos na planilha ao lado são focados em força e explosão, por isso as distâncias percorridas serão menores e a intensidade será alta. “Com o aumento da intensidade, os volumes diminuem. Com isso, otimizamos o ritmo do atleta, trabalhando em zonas mais intensas — o que demandará maior esforço”, fala Marmitt.
2 – Como os treinos de velocidades exercem uma intensidade muito alta, é necessário que o corpo esteja bem aquecido. Realizar cerca de 15 minutos de trote leve, alternando com picos mais velozes e alguns educativos, pode ser um bom pré-treino. Devidamente aquecido, o corpo terá melhor rendimento na hora de exercer os “tiros”.
3 – Os treinos em pista são ótimos para acertar detalhes técnicos, como a postura. Isso fará com que sua corrida melhore e você ganhe rendimento. “Os treinos de pista permitem um contato e uma frequência muito maiores do corredor com sua técnica, além de possibilitarem, por parte do treinador, uma quantidade muito maior de visualizações, favorecendo correções técnicas para uma melhor postura”, diz o treinador Darlan Duarte, da Pacefit Assessoria Esportiva. Apesar de o treino ser mais intenso, sua duração é relativamente baixa. Por isso, segundo o nutricionista Rodrigo.
4 – Galetti, não é necessário alimentar-se além do que está habituado. “Durante o treino, independentemente de qual for, em geral são utilizados de 20 a 30 g de carboidratos.” Para isso, você pode optar por suplementos como a maltodextrina, um carboidrato de rápida absorção. “Vale dizer que tanto a suplementação como o lanche pré-treino serão os mesmos do treino de rodagem”, conclui Galetti.
5 – Correr em um local com distância exata, como é a pista de atletismo, torna o controle de sua corrida mais fácil. Caso não possua um frequencímetro equipado com GPS, um simples cronômetro servirá para que você consiga acertar a cadência de sua corrida. Além disso, sem depender da tecnologia, fica mais natural aprender a ouvir seu.
6 – Quem está voltando de lesão também pode se beneficiar com os treinos em pista. Nesses casos, porém, o foco não deve ser na velocidade. Por não ter um piso tão duro nem irregular, o atleta terá menos riscos de torções e quedas, além de sofrer um impacto muito menor nas articulações quando comparado com o asfalto.
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