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O VO2 máximo, também conhecido no mundo da corrida como VO2 máx, é um sinal de como está o condicionamento físico do atleta. Trata-se do volume máximo de oxigênio que o corpo consome durante o exercício físico. Quanto maior é o VO2 máximo, mais condicionado é o atleta.
Vários fatores interferem na determinação do VO2 máximo, como faixa etária, gênero, genética, etnia, composição corporal, nível de atividade usual e tipo de exercício.
O VO2 máximo pode ser descoberto de duas maneiras: através da análise dos gases expirados durante um teste cardiopulmonar de exercício ou de fórmulas obtidas por equações complexas, como você pode conferir neste estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com o índice em mãos, o atleta, seja ele iniciante ou de nível avançado, pode determinar com seu treinador um plano esportivo adequado (duração dos treinos de base, adaptativo, polimento e velocidade, por exemplo).
Durante a aferição do VO2 máx, um analisador de gases mede o O2 consumido e o CO2 exalado. Essa troca gasosa é proporcional ao esforço feito na esteira ou na bicicleta. Como o perfil das pessoas que fazem o teste é variado, as clínicas adotam um procedimento padrão.
O início se dá em uma velocidade baixa (8 km/h, por exemplo), e o ritmo vai aumentando até a pessoa chegar à exaustão. Há quem atinja o VO2 máx aos 11 km/h. Outros, no entanto, chegam ao limite nos 20 km/h.
Como o VO2 máximo tem relação com fatores genéticos, melhorá-lo pode não ser tão simples. Para quem já tem um bom condicionamento físico, a tarefa é ainda mais árdua.
Já para os sedentários, os ganhos na condição esportiva são expressivos a partir do momento em que o esporte passa a ser um hábito. A estimativa é de que uma pessoa consiga melhorar até 30% do VO2 máx.
Uma maneira eficaz de melhorar o VO2 máx é apostar em treinos intervalados com uma intensidade altíssima, próxima a 95% do índice. De acordo com Gabriel Soares, supervisor técnico da assessoria esportiva BH Race, são treinos com intervalos de recuperação com repetições que duram entre 2 e 7 minutos em um ritmo próximo ao seu pace para uma prova de 3 km ou 5 km. O intervalo nessas situações são de 2 a 4 minutos e podem ser trotando em baixa velocidade.
Fartleks também podem ajudar na busca por um VO2 máx melhor. Os dois métodos citados provocam adaptações no corpo, que passa a produzir mais mitocôndria, enzimas aeróbias e transportadores de lactato.
Consumindo menos oxigênio, um corredor tem um atalho para alcançar tempo mais rápidos nas provas.
Confira a experiência da nossa reportagem no teste para obtenção do VO2 máximo:
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