Não é para qualquer um correr 5 km e ainda ter de ultrapassar 15 obstáculos com diferentes graus de dificuldade. Mas os guerreiros que estiveram presentes na Etapa Speed da Bravus Race, no último domingo (31 de maio), no Rio de Janeiro, enfrentaram isso com muita determinação. A prova recebeu cerca de 6 mil corredores, que mostraram muita força e disposição no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, no bairro da Penha, e encararam com energia as barreiras com lama, fogo, gelo (e até pequenos choques elétricos!).
Dentre os obstáculos mais difíceis do circuito estavam o Monte Bravus, uma rampa inclinada de 4 metros de altura, o King Kong, estrutura metálica com 10 metros de extensão que o atleta precisa ultrapassar pendurado, e o Por um fio, escalada de um muro de 3.8 metros de altura. “Ter de ultrapassar um muro enorme escalando a muralha com a ajuda de uma corda não é tarefa fácil. Mas com o auxílio dos meus amigos consegui passar pela barreira”, falou Sheila Paes Machado, educadora física de 30 anos.
Sheila, aliás, estava acompanhada de uma equipe enorme: “Fomos em 60 pessoas e um ajudou o outro em cada momento da prova. Foi incrível. Essa corrida é muito bacana e a ideia é excelente. Queria que tivesse uma competição assim todo final de semana.” A atleta ficou ainda mais animada por todos da sua equipe terem conseguido passar pelo Monte Bravus. “Essa é a barreira mais temida e conseguimos fazer com que os 60 corredores passassem. Todos precisam se unir para conseguir completar a Bravus Race, e isso é o mais bacana da prova”, avalia.
Alex Cardoso dos Santos, professor de Educação Física de 28 anos, também estava com uma equipe grande. “Fui acompanhado por outras 18 pessoas. Fazemos academia juntos e quando ficamos sabendo da competição não pensamos duas vezes para montar uma equipe e participar”, diz. Por ser educador físico, Alex não teve grandes problemas para ultrapassar as barreiras. “Consegui completar todas as etapas da prova. Mas o obstáculo que mais gostei foi o Sibéria, por ser diferente de tudo o que eu já tinha feito antes. É complicado ter de mergulhar numa água com tanto gelo.” Para estar preparado para a prova o atleta aperfeiçoou seu programa de treinamento semanal. “Faço treinos de musculação, corrida de rua e funcional. Isso me ajudou bastante a superar todas as barreiras do percurso”, conta.
Em um grupo menor, de apenas quatro amigos, Renata Darzi, designer de 28 anos, foi outra que adorou participar da Bravus. “Essa é uma prova incrível. Adorei todos os detalhes e aproveitei para tirar diversas fotos pelo caminho”, revela. Dentre as imagens que fizeram mais sucesso está uma em que a atleta está pendurada no Muro das Lamentações. “Foi difícil ultrapassar a barreira, mas no fim deu tudo certo”, comemora.
Essa foi a segunda competição da Etapa Speed, que também já passou por São Paulo. A próxima cidade a receber a corrida de obstáculos é Brasília, no dia 2 de agosto. Depois disso, a Etapa Speed ainda passa por Belo Horizonte, em setembro, e retorna a São Paulo, em novembro, e ao Rio de Janeiro, em dezembro.
Os percursos das etapas da Bravus Race, em 2015, têm como inspiração os treinamentos militares. Além da Etapa Speed, o circuito ainda conta com a Etapa Arena, que tem 3 km e 10 obstáculos, e com a Etapa Monster, com 10 km e 25 obstáculos.
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