Monstar Games: Pablo Chalfun vence evento marcado por polêmica

Atualizado em 05 de novembro de 2018
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Aconteceu nos dias 02, 03 e 04 de novembro mais uma edição do Monstar Games, um dos mais tradicionais campeonatos de crossfit no Brasil. Mais de mil atletas distribuídos em mais de 10 categorias diferentes entre individuais, trios, quartetos e adaptados estiveram no Rio de Janeiro para a disputa da competição.

A categoria elite agitou a Jeunesse Arena, palco da competição pelo segundo ano consecutivo. Nomes de destaque no crossfit brasileiro e internacional estiveram presentes na briga pelo lugar mais alto do pódio e pelo cheque de R$ 7,5 mil.

No feminino, a argentina Cyntia Evans levou a melhor sobre Larissa Cunha, brasileira segunda colocada da Cavaleiros CrossFit. Em terceiro lugar ficou Carolina Colling, paraguaia da King Bull CrossFit. Tata Rebane, terceira colocada no TCB 2018 e pódio no Monstar Games 2017, foi sétima colocada nesse ano.

 

 

A polêmica ficou por conta da categoria elite masculina. Pablo Chalfun subiu ao lugar mais alto do pódio mais uma vez na brilhante temporada que vem fazendo em 2018 após o atleta Diego Schmidt, do Templo S.A., ser punido pelos organizadores.

Na segunda prova do dia 02, primeiro dia do Monstar Games, os atletas deveriam realizar dois workouts diferentes: o primeiro, o máximo de repetições de Front Squat. No segundo, uma sequência de Handstand Walk, Dumbbell Clusters e Handstand Push-Up.

 

 
 
 
 
 
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Diego Schmidt, então líder do campeonato, optou por não realizar nenhuma repetição de Front Squat, poupando-se do desgaste físico para o workout que viria em seguida. Assim como ele, os atletas Leonardo Roscoe e o argentino Facundo Niño optaram pela mesma estratégia.

Os próprios atletas disseram que receberam o aval dos árbitros: eles receberiam a pontuação referente à última colocação (67 pontos) no workout de Front Squat. No workout seguinte, Diego venceu e somou mais 200 pontos, fechando o primeiro dia na primeira posição do Monstar Games.

No decorrer do segundo dia, tanto Diego quanto Leo Roscoe e Niño tiveram seus resultados alterados. Os 67 pontos referentes à última posição foram retirados, e os três zeraram no workout. A justificativa da organização foi que, sem realizar ao menos um movimento, os atletas sofreram algo semelhante a um W.O., e não deveriam receber nenhuma pontuação.

O Monstar Games seguiu para seus dias finais com Pablo Chalfun, o argentino Nicolas Bidarte, Mateus Ferro e Diego Schmidt brigando prova por prova pelo título. Com 1250 pontos, Pablo foi declarado campeão, seguido de Bidarte e Ferro, que respectivamente fecharam o pódio.

Na quarta posição, com 1204, ficou Diego. Se somados tivesse os 67 pontos do segundo workout, Schmidt teria 1271, superando Chalfun. Não demorou para que o Instagram oficial do Monstar Games ser tomada por comentários com a hashtag #DiegoCampeão. O WOD News tentou contato com os organizadores, que não responderam.

Pontuação zerada de Diego Schmidt no workout “Pistons”. O atleta teve 67 pontos retirados.

Helena Lima adotou a mesma estratégia no RX feminino. Ela não teve os pontos retirados.