A aplicação de gelo nem sempre diminui a resposta inflamatória, como se acredita, mas reduz os sintomas e os sinais da inflamação como dor, inchaço, vermelhidão e de perda da função do local lesionado. Quando há dor, a indicação de uso é, principalmente, na fase inicial do processo inflamatório, para que haja o controle do incômodo e do edema.
Já se a ideia é a recuperação muscular, o uso do gelo deve ser feito logo após o treino intenso, pois, com o desgaste físico, a musculatura do atleta sofre algumas micro lesões e, com a aplicação, essa recuperação é muito mais rápida, além de ajudar a recobrar o ritmo com mais velocidade.
Há várias maneiras de fazer aplicações: bolsas com gelo, bolsas de gel congelado, imersão em água gelada, massagem com gelo, além de sprays com efeito frio.
No caso de imersão, o tempo de contato com o gelo deve ser de quatro a seis minutos. Se aplicado em áreas isoladas, com o auxílio de bolsas de gelo, o tempo ideal é de 15 a 20 minutos e com temperatura média entre 10ºC e 15ºC, respeitando a tolerância da pessoa ao frio.
Cuidado ao colocar o gelo diretamente em contato com a pele, pois ele pode causar queimaduras por conta da baixa temperatura. Isso acontece porque as células podem morrer com a baixa circulação de sangue. Por isso, se você não estiver aguentando mais o frio, pare a aplicação.
(Fontes: Maurício Garcia, coordenador do setor de fisioterapia do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte e fisioterapeuta do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp, e Raul Santo de Oliveira, fisiologista e médico do esporte.)
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