A corrida de obstáculos não é nada fácil. Com barreiras puxadas a serem enfrentadas durante o percurso, você precisa fazer muitos movimentos de subida e descida, além de colocar os músculos para trabalhar a fim de conseguir ultrapassar os desafios de força que a prova propõe. Por isso, depois de uma corrida de obstáculos, nada melhor do que se recuperar inteiramente e, assim, estar pronto para os novos treinos e próximos desafios.
Existem várias formas de restaurar o corpo de maneira saudável para evitar o desgaste excessivo e, consequentemente, a queda de rendimento. Por isso, no dia seguinte ao da corrida de obstáculos, o ideal é pedalar ou nadar. Essas atividades sem impacto ajudam a ativar a circulação sanguínea e a eliminar o lactato, o que é importante para que seu corpo volte ao normal, depois do esforço. Lembre-se que o descanso também é importante. Por isso, tire pelo menos dois dias de folga. E, se optar pelo descanso ativo, escolha atividades sem impacto.
Outra boa pedida é a hidroterapia. Leve, a atividade é realizada dentro da piscina, pois a pressão hidrostática causada pela água melhora o retorno venoso, reduz edemas, aumenta o débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelo coração por minuto) e, assim, colabora para a recuperação muscular e metabólica. A água quente ainda promove a vasodilatação por todo o corpo, o que facilita a chegada e a saída do sangue aos músculos.
Tem ainda a crioterapia, banho de gelo usado por diversos atletas para acelerar o processo de recuperação da musculatura. Ela é boa estratégia porque a água gelada causa analgesia local, diminui a dor muscular tardia e reduz as chances de inflamação. Além disso, a técnica também é boa para aliviar as dores comuns após uma corrida de obstáculos. Isso acontece porque a água gelada atua na redução dos impulsos nervosos que conduzem a sensação de incômodo ao cérebro, o que auxilia a sua recuperação pós-prova.
Por fim, invista na massoterapia, método que tem como objetivo aliviar a tensão muscular depois da corrida de obstáculos. O trabalho é feito nos músculos mais exigidos durante a corrida: quadríceps, abdutores, adutores, tibiais anteriores, glúteos, isquiotibiais, panturrilha e na região lombar. Como é uma massagem desportiva, os movimentos são feitos com mais pressão, apesar de serem mais vagarosos, o que ajuda a eliminar resíduos tóxicos, aliviar as dores e relaxar os músculos.
(Fontes: Lucas Santos, treinador da Lobo Assessoria Esportiva, de São Bernardo do Campo, e Andre Pizzinato, triatleta, educador físico, personal trainer e embaixador da Xtreme Race)
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