Corrida de obstáculos: como superar a Sibéria

Atualizado em 18 de abril de 2016

Se tem um ponto em comum entre os praticantes de corrida de obstáculos é que eles gostam de novos desafios. Durante as provas os corredores precisam passar por barreiras pesadas, que às vezes têm até água congelante, como é o caso da Sibéria, uma das passagens mais difíceis e temidas pelos participantes da Bravus Race.

Mas não é por conta dessa barreira pesadíssima da corrida de obstáculos que você vai desistir de seguir em frente e ultrapassar todos os obstáculos. A Sibéria pode, sim, ser superada. Veja como se preparar para esse desafio da corrida de obstáculos.

Nessa barreira da corrida de obstáculos é preciso passar por tanques cheios de água muito gelada e, ainda, mergulhar a uma profundidade de 1,3 metros. Por isso, é preciso ser rápido e ter bastante fôlego para não ficar congelado, pois a barreira só é superada quando você ultrapassa as paredes de madeira que ficam no meio do caminho.

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Esse obstáculo não requer muita técnica, força ou resistência. Exige, sim, coragem e determinação para enfrentar uma água extremamente gelada, sem medo. Lembre-se que o tempo de permanência dentro do tanque pode ser muito curto. Seja rápido, para passar menos frio.

Como fazer? Pule na água o mais longe da base possível e, de preferência, bem próximo da parede que divide o tanque na metade. Isso fará com que você consiga passar por baixo do paredão e sair o mais rápido possível, sem “congelar” no meio do caminho. É claro que você vai sentir frio, mas com essa técnica você poderá passar com mais facilidade pela barreira.

Os treinos para superar a Sibéria também são simples e não precisam de muito preparo. A ideia é que você adapte o seu corpo para a baixa temperatura que encontrará pela frente durante esse desafio da corrida de obstáculos. Para isso, faça algumas imersões em barril com gelo, o que ajuda o corpo a se adaptar. Se não tiver um barril muito grande em casa, coloque em um balde água gelada com muito gelo e jogue de uma vez só sobre a sua cabeça para ter ideia de como deve reagir com à temperatura. Procure fazer essa adaptação de duas a três vezes, na semana da prova.

(Fonte: Rubens Santoro, gerente de ginástica da Cia Athletica unidade Kansas e integrante do Team Titius)