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De acordo com o crescimento do número de praticantes e de boxes afiliados à CrossFit, surgem diversos estudos que tratam sobre as lesões, levantando dados como as regiões do corpo mais afetadas e as causas mais comuns. Os resultados ajudam profissionais da área na tentativa de prevenir tais problemas.
Analisando dois estudos sobre as lesões no esporte, os resultados sugerem que o crossfit machuca menos que outros esportes como, por exemplo, futebol e tênis. As pesquisas levam em conta o número de lesões nos praticantes a cada 1.000 horas praticadas.
Um estudo chamado “Vida ativa e o risco de lesões” (Parkkari et al, 2004), realizado em 2004, acompanhou mais de 3 mil pessoas com idade entre 15 e 74 anos de ambos os sexos, todos praticantes de alguma atividade física, exceto o crossfit, já que o método de treinamento ainda era recente (foi criado em 2000, por Greg Glassman).
Outro estudo, este mais recente, chamado “A natureza e a prevalência de lesões durante o treinamento CrossFit” (Hak et al, 2013), analisou as lesões apenas no método que se torna cada vez mais popular. Essa pesquisa, feita com base em 132 atletas, apontou o número de 3,1 lesões a cada 1.000 horas de atividade dos “crossfitters”.
Com base no primeiro estudo, as duas modalidades que mais apresentaram lesões a cada 1.000 horas praticadas foram squash (18,3) e judô (16,3). Mais tradicionais, esportes como futebol (7,8), vôlei (7,0) e tênis (4,7) também apresentaram número superiores comparados ao crossfit. Ficaram abaixo em número de lesões modalidades como natação, caminhada e dança.
Segundo o texto de Bruno Smirmaul, mestre em Biodinâmica do Movimento e Esporte pela UNICAMP e doutor em Atividade Física e Saúde pela UNESP de Rio Claro, no portal EFBE (Educação Física Baseada em Evidências), é preciso ter cautela com as comparações.
“As comparações com outros esportes/atividades são apenas preliminares, devido a características como o tipo de população normalmente envolvida em cada tipo de esporte/atividade [nível de treinamento e experiência prévia, por exemplo], a não diferenciação de treinamentos ou competições [competições acarretam em maior número de lesões], a gravidade das lesões ocorridas em cada esporte/atividade, dentre outros fatores metodológicos de cada estudo”, alerta Smirmaul.
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