A promessa que está se tornando realidade. Não há maneira melhor para descrever Guilherme Malheiros, que aos 17 anos já carrega a responsabilidade de ser o primeiro e único brasileiro a ter conquistado uma medalha no CrossFit Games.
Mas aparentemente o jovem não sente a pressão. “Consegui me destacar em muitos campeonatos mas não me sinto pressionado, é só continuar fazendo o que eu faço”. E faz bem. Em 2017, além da medalha de prata entre adolescentes de 16 e 17 anos no mundial da modalidade, foi campeão do TCB também na categorias jovens e fechou o ano com um pódio entre os atletas de elite no Monstar Series do Rio, na categoria adulta.
Agora com 18, Guilherme Malheiros é adulto não só na idade mas também em sua categoria oficial. Com o cuidado de pedir que não seja compreendido como arrogante, ele se mostra sempre positivo e garante que ainda vai dar muito orgulho para o Brasil – e muito trabalho para os considerados favoritos. Em parceria com a Reebok, veja a entrevista do atleta que vai “Rumo ao CrossFit Games 2018”.
WOD News: Fale sobre essa novidade dos Regionals para os atletas da América Latina. O que você achou?
Guilherme Malheiros: Eu acho bom, a chance é maior para um atleta da América Latina ir para o Games. Para um brasileiro eu não sei, mas sim pra todos os atletas desse novo Regional. Aumentaram as chances dos brasileiros irem para os regionais e eu irei.
E a partir de agora você é oficialmente adulto e competirá com esses atletas. Como vem se sentindo e o que muda na sua preparação?
Eu sempre competi com os adultos e sempre consegui me destacar, competi de igual pra igual, então não muda muita coisa. Muda um pouco o treino porque estou competindo também com atletas dos EUA, é um desafio a mais, mas nada impossível. Tenho que me puxar um pouquinho nos treinos.
Qual a sua avaliação do seu ano de 2017? Você se sente pressionado pra manter os bons resultados em 2018?
Minha avaliação pra 2017 é muito boa porque consegui me destacar em muitos campeonatos, consegui representar o Brasil como deveria ser representado. Não me sinto nem um pouco pressionado, é só continuar fazendo o que eu faço que eu tenho certeza que meus resultados serão bons.
O foco do seu treino está somente em Open, Regionais e Games ou se prepara também pras outras competições que você participa?
Meu foco é totalmente virado para o Open. Acordo e durmo pensando em Open e Games, o Regional é o meio do caminho. Toda a preparação é pra isso. Treino de duas a três vezes por dia com uma hora e meia cada sessão.
E atualmente qual o foco do seu treino? Tem algum ponto fraco que você quer melhorar?
Hoje meu treino está mais focado na minha capacidade aeróbica, que a gente chama de cardio, resistência cardiovascular. É isso que eu penso que eu preciso melhorar pra ter um bom rendimento no Open e bater de frente com esses caras.
Quem faz o suporte do Guilherme Malheiros para ele ser esse atleta de destaque que todos conhecem?
Tenho toda uma equipe de médico, farmácia, coach de mindset que é o meu pai, nutricionista, além dos coaches que preparam minhas planilhas e meus treinos.
Nesse ano Marcelo Bruno e Anderon foram os melhores latinos nos Regionais e são colocados como favoritos. Você promete dar trabalho pra esses caras?
Se falam só desses dois é porque não me conhecem ainda (risos). Podem ter certeza que eu vou dar trabalho pra esses caras. Pra ser melhor do que eles é só questão de tempo. Não sou arrogante, é meu mindset de campeão que me faz pensar assim. Vou mentalizar e focar em tudo que eu falei que com certeza vai virar realidade em pouco tempo.
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