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Por Anna Paula Lima
A corrida de rua da baixada tem tradição: em 2015 completou 30 anos. O.K. Mas os parabéns não seguem apenas pela maturidade. Imagine que em dia de Maratona de SP, com transmissão da Globo e 16 mil nas ruas da Paulicéia (cerca de 3 mil maratonistas e o restante divididos nas distâncias de 2, 5 e 15 milhas), 21 mil corredores também correm outra prova. Sim, Santos recebeu toda essa gente para correr os 10 km Tribuna, a maior do país nessa distância. E outros milhares que acompanhavam a prova. Uma festa. De aniversário? Também. Mas, sobretudo de uma (boa) corrida.
E não é número para inflar produto.
Meninos, eu vi! Tinha corredor com número de peito na casa dos 20 mil nos 10 km Tribuna. Tinha gente saudando corredores por todo percurso. Tinha água a cada dois quilômetros. Tinham faixas que diziam quando rolava o posto de hidratação. Tinham bandas animando a galera em três pontos. Tinham palmeiras imperiais emoldurando o trajeto. Tinha um percurso rápido. E o melhor: tinha muito corredor feliz.
O ponto em comum dos litorâneos 10 km Tribuna com a prova da capital? Quenianos no pódio e a participação de muitos estrangeiros – gente vinda de nove países. Entre os homens, Edwin Kipsang Rotich garantiu o bicampeonato (também venceu em 2013), cruzando a linha de chegada em 28min20s. Na feminina, Nancy Jepkosgei Kiprop comemorou o tricampeonato seguido, vencendo com 32min28s. Com as duas vitórias nesta edição, os quenianos somam 16 conquistas, nove na feminina e sete na masculina, sendo oito com dobradinhas nos quatro últimos anos. No total, dos 60 títulos disputados até hoje, 23 foram de estrangeiros.
Mas a festa, a festa mesmo, foi da corrida de rua. 😉
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