Fala, galera! Em um momento especial de lançamento do novo portal do Ativo, estou de volta para compartilhar mais uma experiência pessoal que estou vivendo e que acredito ser semelhante ao momento de grande parte dos leitores. É fato que estamos em um momento extremamente turbulento em nosso país e o que parecia uma “marolinha“ anos atrás, hoje atinge grande parte da população.
Você deve estar se perguntando: o que essa coluna tem a ver com isso? A resposta é simples: TUDO!
Competir, viajar e curtir são coisas que, em meio à crise que estamos vivendo, têm ficado em segundo plano. Tenho visto amigos, do esporte ou não, completamente tensos e inseguros. Antes, durante e após um treino a conversa é sempre a mesma: “E aí? E as coisas?”. “Tá complicado, né?”. “Tal pessoa perdeu o emprego.” “A bolsa caiu de novo”. “Você viu o jornal?”. E aí vem o questionamento: como ter cabeça para treinar, sair, viajar diante deste cenário?
Enfim, por essas e outras que resolvi escrever e compartilhar com vocês justamente a minha visão em relação a isso tudo e, claro, ouvir os comentários, objeções e questionamentos. Resumindo, esta publicação, mais do que nunca, tende a virar uma grande troca de experiências, combinado?
O que tenho percebido é que estamos lutando para sobreviver e não mais para viver. Entendo que cada um tem seu hobby, objetivos e desafios. Isso não se discute e todos devem ser respeitados. Portanto, aqui vão meus principais pontos de atenção.
Acredito muito que tudo parte de entender o momento e cenário. Assim como no esporte, traçar metas (talvez mais conservadoras, mas traçar) é fundamental. Sem termos a clareza de onde estamos e de onde queremos chegar, nada vai fazer sentido – principalmente em momentos turbulentos.
Depois disso, é importante conseguir dividir as coisas ao longo do dia. Parece fácil quando está tudo bem, mas agora, creio que não. Cair na água para treinar com a cabeça exclusivamente ali e não na reunião que você terá pouco tempo depois ou então entrar em uma reunião complexa sem cair na tentação de perder o foco, pensando no esporte, são exemplos reais!
Por estar nessa fase, posso falar com propriedade que é um exercício e tanto conseguir seguir à risca. De qualquer forma, tenho tido alguns resultados bem interessantes… garanto!
Por fim, um fato! Competir, viajar e curtir não pode mais ser planejado com tantas regalias. Mas também não precisa ser descartado. Se é neste meio que temos nosso prazer, somos ainda mais felizes e completos, temos que dar um jeito e seguir o jogo. Então, o que resta é fazer contas e dar preferência para uma ou outra prova. Tenho feito umas pesquisas e também posso garantir que existem oportunidades bem bacanas e acessíveis. Aos poucos vou anunciando em meus perfis os meus próximos desafios!
Gostaria de finalizar o texto de hoje reforçando que mesmo em esportes individuais, temos uma troca incrível de experiências, apoio, cumplicidade, amizades inexplicáveis e até negócios, que surgem naturalmente. Estaria aí uma outra forma para encontrar uma nova saída? O que acham?
* Na foto, a linha de chagada do ÖTILLÖ Swimrun Engadin – Competição em que tive a honra, juntamente com meu amigo Cesar Miguel Momesso, de ser a primeira dupla sulamericana a disputar este circuito. Sem dúvidas a prova mais desafiadora que pude vivenciar. Esta linha de chegada foi extremamente emocionante e estará sempre na minha memória.
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