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Antes de qualquer coisa, gostaria de me apresentar. Afinal, a partir de agora, estarei por aqui dividindo com vocês meus conhecimentos sobre corrida e saúde – e também minhas experiências nas diversas provas que venho fazendo por aí.
Meu nome é Giulianna Pansera, tenho 31 anos e sou médica endocrinologista. Sou idealizadora do blog G-Realfit e mantenho uma conta no instagram (@giulirp) onde compartilho minha rotina de treinos, informações e muitaaa motivação para que todos consigam atingir suas metas e sonhos.
Há três anos eu tive meu primeiro filho e isso me fez acordar e sentir a necessidade de ter uma vida mais saudável e manter o meu peso dentro do ideal. Por esse motivo, dei início a uma rotina de exercícios e dieta 15 dias após o parto. Na época, esses exercícios se resumiam à musculação, treinos funcionais e caminhadas ou bike como aeróbicos. Tudo com a orientação de um profissional, é claro.
Um dia, poucos meses após o parto, minha prima me chamou para correr uma corrida de 5 km com ela e minhas irmãs. Como eu já tinha retomado a prática de exercícios, achei que daria conta e aceitei o convite. Mal sabia eu! Completei a prova em aproximadamente 34 minutos (morrendo!). Olhavava para as pessoas que estavam fazendo os 10 km e pensava: “cara, que gente maluca! Imagina ter que correr o dobro disso!” (risos).
A sensação de quase morte foi tão ruim que eu nunca mais corri! Acho que fiquei traumatizada. Passado mais de um ano, recebi outro convite, desta vez de uma marca de produtos esportivos, para participar de uma corrida de 21 km. Como eu não aprendi a dizer não, aceitei… Com o prazo de 11 semanas para me preparar, procurei ajuda de um professor e fomos em busca da minha meta.
Corri a minha primeira meia-maratona e fiz um resultado ótimo para uma pessoa iniciante: 1h55min. Na época eu não sabia o que era pace, não tinha um Garmin e não tinha nenhuma ideia do que seria um tempo bom ou ruim. Corri com um relógio emprestado do treinador e nem consegui usar direito na prova, mas diante do resultado e do sentimento de superação, me empolguei. Dessa vez eu não tive sensação de morte, dor nos joelhos, nada! Só a emoção de terminar e ver que eu era capaz.
Tudo isso foi em agosto do ano passado (2015) e, agora, já acumulei três provas de 21 km, um pouquinho de experiência e muitas sensações diferentes durante as provas e os treinos. Além disso, fiz novos amigos e aprendi que correr é algo que requer muito equilíbrio e te obriga a passar um bom tempo com você mesmo. Nos conhecemos melhor (tanto o corpo quanto a mente) e descobrimos que nossos limites vão muito além daquele que nós nos impomos.
Se correr é para todo mundo?! Olha, é para todo mundo que quiser e que estiver disposto a superar limites. Se eu consegui, qualquer um consegue!
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