Atualmente, o uso da bike como meio de transporte já é uma realidade em várias cidades do Brasil e está se disseminando cada vez mais. Já os esportes que envolvem a bike estão em evidência e definitivamente se transformaram em “estilo de vida”, movimentando adeptos e o mercado de produtos e serviços dos mais variados.
Mesmo em tempos de crise – e até mesmo em razão dela -, a bike vem se firmando como meio de transporte sustentável, interferindo nas decisões atuais que envolvem a mobilidade urbana, cujo futuro é promissor. Hoje, apesar de as condições ainda estarem distantes das ideais, deslocar-se de bike, além de saudável, virou exemplo de consciência ambiental, urbana, de arrojo e de sucesso, recebendo incentivo governamental, de empresas e de formadores de opinião.
Não é raro vermos um executivo deixar seu carro em casa e optar pela bike para chegar ao seu escritório. Contudo, o aumento do uso da bike, infelizmente – e por sua própria natureza -, também faz aumentar o número de intercorrências negativas, entre elas os acidentes durante a condução. E por este motivo estou engajado na campanha de segurança do ciclista capitaneada pela marca de bikes e acessórios Trek.
E esse é o ponto central de hoje, pois as pesquisas mais recentes realizadas pelo Departamento de Percepção e Conscientização da Universidade de Clemson (EUA) comprovam que os ciclistas negligenciam e não se preocupam com a distância em que são detectáveis pelos motoristas, e até mesmo por outros ciclistas, tanto no trânsito quanto em treinos, aumentando de forma alarmante a possibilidade de acidentes, em especial atropelamentos e abalroamentos laterais e frontais.
Contudo, medidas simples podem e devem ser tomadas, aumentando consideravelmente a visibilidade e o destaque do ciclista. Para ver e ser visto, sugiro que sejam observadas as orientações de percepção desenvolvidas pelos pesquisadores e que foram apresentadas de forma simples e didática, batizadas de o ABC da percepção. Fácil de lembrar, de fazer, e eficaz no aumento da segurança do ciclista – e consequentemente em salvar vidas. Vejam só:
A – significa Always on (sempre aceso). Usar sempre faróis e lanternas, atrás e na frente da bicicleta, de noite e de dia também.
B – significa Biomotion (realçar as partes móveis). Como o cérebro é treinado para identificar e associar, quando destacamos as partes móveis de um ciclista (sapatilhas, meias e tornozelos, por exemplo), ele tem maior facilidade de saber o que está no seu caminho.
C – significa Contrast (contraste e fluorescência). Diz respeito à utilização de vestuário fluorescente e de equipamentos com cores fortes e refletivas (como capacetes, camisas e bermudas), de dia e de noite, o que facilita consideravelmente a visualização no escuro e o destaque de dia.
É assim que pedalamos com segurança.
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