Eles se materializam de repente, vindos do nada, e na hora em que você mais parece precisar. Que corredor de ultramaratonas de montanha não se deparou com um “anjo”?
É assim, dessa forma carinhosa, que eu me refiro àquele corredor que surge para acudir você, normalmente sem saber o quanto você precisa desse apoio e quando você menos espera. Nesses meus seis anos como corredora de montanha conheci vários e uma história para ilustrar a minha primeira experiência.
Estava seguindo a trilha da subida insana do Tijuco Preto, na Serra Fina, em Minas Gerais, quando tive uma distensão do diafragma durante uma prova. Foi quando surgiu do nada o José Luiz Marins por quem tenho eterna gratidão. Quem já fez a trilha da Serra Fina sabe que essa subida do Tijuco faz seus pulmões saírem pela boca (o coração já saiu uma meia hora antes). Enquanto eu praguejava mentalmente pela ideia estúpida de me inscrever na Short Mission Brasil, caí de joelhos de repente com uma dor absurda na região abdominal. Não conseguia nem respirar.
Eis que o Marins se materializou do meu lado, me amparou e me acalmou. Com sua voz macia e seu delicioso sotaque carioca, me ajudou a recuperar o foco e a respiração. Para desviar a minha atenção, fez uma foto minha que, apesar do sorriso amarelo, ficou linda. Somos amigos virtuais e seguimos em contato até hoje.
A amizade que nasce na montanha é eterna. Sou imensamente grata aos anjos que eu já conheci e aos que ainda certamente vou conhecer por lá. Na hora do desespero, respire fundo e aguarde, pois seu anjo aparecerá para te socorrer. Pode confiar.
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