Muitos corredores já devem estar sentindo alguma diferença após seus treinos nestes últimos dias, quando especialistas da meteorologia indicam temperaturas mais altas e com baixíssimas taxas de umidade em diversas regiões do país. Isso realmente gera agressões a nosso corpo e, por isso, precisamos ter muito cuidado.
Praticamente todas as nossas estruturas são constituídas da forma mais simples de um líquido: a água. Muitos nem se dão conta, mas só de ficarmos parados estamos perdendo-a para o meio ambiente através dos poros, evaporando água o tempo todo. O suor é apenas um volume bem maior dessa quantidade que já sai naturalmente. Além disso tudo, ainda temos dois rins, que estão continuamente filtrando nosso sangue e expelindo as impurezas do corpo pela urina, junto com mais água.
Como visto acima, temos diversas formas para perder líquido, mas apenas uma maneira de repor tudo isso: ingerindo. Tomar líquidos e comer alimentos nos ajudam a absorver a água contida neles, equilibrando a concentração de sais minerais, vitaminas, nutrientes, entre diversos outros componentes que necessitamos.
Quando o ambiente está mais seco e quente, perdemos ainda mais líquidos, reduzindo rapidamente nossa concentração de água. Isso gera um espessamento do sangue, que flui de forma mais lenta, reduzindo sua eficiência em levar as substâncias que nosso corpo precisa, ou seja, o sistema de manutenção fica mais lento. Além disso, a desidratação gera um aumento na concentração dos sais minerais, vitaminas e nutrientes (entre diversos outros componentes), fazendo os rins trabalharem mais para chegar a um equilíbrio, eliminando este falso excesso de substâncias do corpo.
Neste cenário, imaginem então o indivíduo que resolve correr. Acaba sendo bem mais desgastante, pois a corrida (ou qualquer outro tipo de atividade física) exige mais oxigênio, nutrientes, sais minerais e vitaminas. Resumindo: mais energia em um menor espaço de tempo. Com o sangue mais espesso e com menos combustível, os músculos se esgotam mais rapidamente, reduzem sua capacidade de recomposição e começam a ficar mais rígidos, menos complacentes, mais fracos e, consequentemente, mais suscetíveis a lesões.
Com os músculos mais cansados, o corpo tenta mandar mais sangue e oxigênio, aumentando a frequência de batimentos do coração e de ciclos respiratórios. O resultado de tudo isso é um corpo mais estressado, exausto e muitas vezes machucado, como se tivesse trabalhado utilizando todas as suas reservas.
Mas não quer dizer que não devemos nos exercitar nessas condições. Precisamos apenas redobrar alguns cuidados e prestar mais atenção a alguns detalhes:
– Tomar mais água antes, durante e depois dos treinos;
– Comer mais frutas para repor as vitaminas e outros elementos;
– Evitar horários mais secos (consulte as fontes confiáveis);
– Prestar atenção ao corpo, para evitar eventuais sobrecargas e lesões. Use o bom senso.
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