Oi meu nome é César e serei seu árbitro nessa prova. Essa fala precede o momento em que explico brevemente a prova, principalmente a sua dinâmica, pra que lado devemos executar determinado exercício ou onde é marcado o tempo final. Enfim, cada torneio e cada prova tem sua particularidade.
É nesse momento que falo sobre a maneira que vai rolar a arbitragem. Sim, eu conto alto, sim, eu gesticulo tanto para as repetições válidas como para as não válidas (os bons e velhos no reps), faço contagem das últimas cinco repetições com os dedos e principalmente eu falo com o atleta.
Tudo isso por um motivo: comunicação entre árbitro e atleta é essencial para o bom andamento do torneio, mas é claro que existe um limite para tudo isso. A obrigação do árbitro é zelar pelas regras do torneio e padrões de movimentos exigidos, mas como estamos completando 9 anos de crossfit no país, a maioria dos torneios é composta por atletas amadores, mesmo em suas categorias mais avançadas.
Ou seja, nem todos sabem porque tomam o “no rep” ou o porquê da punição. Muitas vezes mal sabem em que repetição estão e quantas faltam. Se comunicar com o atleta não é ajuda-lo, é manter o torneio na linha.
Por isso, organizadores, treinem os seus árbitros pra que eles possam lidar com qualquer contratempo, para que possam arbitrar outros torneios maiores no futuro e que principalmente cooperem para o andamento do seu torneio.
Árbitros sejam firmes, prestem atenção, sejam claros e rápidos, mas principalmente saiba como se comunicar.
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