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Há pouco mais de 3 anos eu estava em Florianópolis, cruzando a linha de chegada do Ironman Brasil com as emoções explodindo numa alegria sem fim – mas com a cabeça certa de que não queria mais ver bicicleta na minha frente, em função de um grave acidente que sofri durante minha preparação para este tão sonhado desafio. Pois bem: foram necessários alguns anos, incontáveis quilômetros nadados e corridos para sentir o desejo de voltar ao triathlon. Com isso, a vontade de superar o trauma causado pelo acidente e, por fim, a vontade de competir no nível mais alto possível.
Um caminho natural, certo? Hoje posso garantir que sim! Posso dizer também que é importante “dar tempo ao tempo“. Naquela época, eu estava desgastado fisicamente e emocionalmente (principalmente) em relação ao pedal. Foi tudo muito intenso, traumático e complexo. Com as coisas fluindo naturalmente, veio o um presente pra lá de especial. Quis o destino me proporcionar o tão esperado retorno ao “pedal“ em uma competição oficial lá mesmo na ilha da magia: Florianópolis!
Convidado para ser embaixador do Powerman, maior circuito internacional de Duathlon no mundo, não tive outra opção além de treinar e me preparar ao máximo para os 10k de corrida, 60k de ciclismo e outros 10k de corrida!
Uma experiência única! Um evento muito bem organizado, com todos os detalhes possíveis executados pensando na melhor experiência possível para os atletas. Somado a um dia lindo de sol e clima agradável, o resultado não poderia ser outro: mais uma daquelas provas grandiosas que ficarão na memória para sempre!
Nos 10k iniciais, todos atletas saíram em velocidade máxima – e comigo não foi diferente: cravei meu melhor tempo oficial na distância! Entrei na transição ainda com aquele ponto de interrogação na cabeça sobre como seria pedalar em uma competição. E não é que deu certo? Completei os 60km de forma firme, constante e forte! Pelo meu histórico então, poderia dizer que foi muito forte!
Já os últimos 10k de corrida, como comentei em uma publicação realizada nas mídias sociais, foram daqueles de chamar todos os santos, anjo da guarda e o que mais fosse necessário para ajudar. Eu cruzei a linha de chegada com grande emoção e dizendo para mim mesmo: “EU VOLTEI“! Minha conclusão é que como a maioria dos atletas que estavam ali competindo eram triatletas, correr antes de pedalar é algo completamente fora do habitual e fez com o último trecho fosse ainda mais dolorido do que o normal!
Sobre o Duathlon? Indico de olhos fechados! Mas fica uma dica muito importante: treinei para tal. Duathlon definitivamente não é triathlon. Parece uma comparação sem sentido – mas inconscientemente a fazemos e, porém, na prática, as diferenças são ainda maiores. Agora se for para competir na modalidade, o Powerman é a prova ideal!
Como sempre, é nestes eventos que reencontro amigos de todo o país, damos boas risadas e trocamos experiências do esporte e da vida. Ali, as energias são recarregadas e nos sentimos ainda mais felizes! Como em outros momentos, onde minha coragem e garra foram colocadas à prova, mais uma vez eu me superei! Mais do que nunca, o passado ficou para trás. Novos e grandes desafios já estão definidos no meu calendário, incluindo o próprio Ironman Brasil, em 2017, lá mesmo em Floripa.
Ah! E se for para Floripa, vale dar uma esticada e ficar mais uns dias por lá. Com praias e paisagens para todos os gostos, não tem como não se encantar.
Próxima parada: Challenge Maceió, onde vou competir na distância de Meio Ironman (1,9k de Natação, 90k de Ciclismo e 21,1k de Corrida), agora no próximo dia 21 de agosto. Vamos com tudo em mais uma competição internacional e um lugar mágico!
Forte abraço e até a próxima!
A.B.
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