É sempre angustiante quando não conseguimos atingir um objetivo esportivo predeterminado, pelo qual muitas vezes passamos o ano preparando e nos sacrificando. Será que esse objetivo foi planejado de acordo com suas possibilidades e disponibilidade de tempo para treinos, alimentação, descanso e suas outras atividades – trabalho, família e vida social?
Durante os anos em que fui atleta profissional de triathlon, meu trabalho era treinar e competir, visando resultados que justificassem meus patrocínios e apoios que investiam em meu salário e condições para representá-los no meio esportivo – fosse por meio de uma imagem associada à vitória e sucesso no esporte, fosse pela divulgação de seus produtos ou serviços, fosse por meio de uma imagem associada à vitória e sucesso no esporte, fosse pela divulgação de seus produtos ou serviços.
Assim sendo, a obrigação profissional estava presente e o esporte, como trabalho ou meio de vida, era o principal objetivo. Mesmo os dias frios, chuvosos, quentes e aqueles sem vontade eram dias de trabalho e deviam ser cumpridos em sua jornada completa.
Mas após o período como atleta profissional, a paixão pelo triathlon e a carreira de treinador me mostraram que, quando somos atletas amadores e gostamos de praticar uma modalidade esportiva de maneira séria, nunca devemos esquecer que, antes de tudo, o esporte é um hobby.
Uma válvula de escape para o estresse do dia a dia e, principalmente, um grande viabilizador de saúde e qualidade de vida que deve fazer parte de nosso cotidiano como tal. E não ser mais um causador de estafa.
Por isso, procure sempre estabelecer seus objetivos esportivos, para uma temporada ou ano, de acordo com sua real disponibilidade de tempo, para que você possa conviver com sua rotina (trabalho, família, lazer e treinos) de maneira agradável e prolongá-la por todos os seus dias.
Quando existem objetivos desafiadores, como corridas (maratonas) ou triathlons (Meio Ironman e Ironman) longos, pense que o sacrifício é inevitável, mas não deve passar de, no máximo, 12 a 14 semanas.
Esse período é o limite de estresse que suportamos. E mais do que isso: o risco de aversão subsequente ao esporte ou estresse, caso esse período não seja respeitado, é alto! Então, escolha provas de 10 km ou, no máximo, meias-maratonas quando o tempo de treino é curto, ou short triathlons e triathlons olímpicos, corridas de aventura curtas, isto é, provas plausíveis à pouca disponibilidade de tempo. Deixe objetivos mais desafiadores para a hora certa.
Grandes determinantes em nossas decisões em relação aos objetivos futuros são a influência de nossos companheiros de treinamento e o suporte da família. Muitas vezes, o momento certo para um amigo não é o momento certo para você, por mais que ele insista em contar com sua companhia.
Também procure sempre fazer com que sua/seu parceira/o e filhos sejam os primeiros a saber de seus “grandes desafios”! Uma das piores coisas é sua família saber por terceiros que você está treinando para determinada prova sobre a qual ela não foi participada. O apoio deles é de grande importância para que você possa treinar com foco e tranquilidade.
E nunca deixe de discutir seus objetivos com seu treinador, pois ele é a pessoa mais indicada para referendar seu preparo técnico e físico em relação às metas pretendidas. Com toda a certeza, você será um atleta muito mais feliz.
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