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Definir um calendário de provas para o segundo semestre é estimulante. Ajuda a ter motivação, foco e objetivo. No meu caso, estou em busca de provas, digamos, diferentes. Pode ser um novo percurso, uma nova cidade ou até mesmo um novo horário de largada.
Treino à noite. Gosto de correr à noite e sinto que a falta de visibilidade ajuda a aguçar outros sentidos. A audição capta qualquer som. Os odores parecem mais intensos. O sexto sentido aflora.
Já tive algumas oportunidades para testar o poder da minha head lamp no mato. Primeiro, é necessário se adaptar à visão mais limitada proporcionada pelo equipamento. Trechos de single track são particularmente desafiadores. Não apenas pela necessidade de um mapeamento muito rápido com visão restrita antes de cada passada, mas pelos diversos buracos que são praticamente impossíveis de serem identificados antes que você já seja vítima deles. Resumindo: é preciso ficar extremamente atento para evitar uma torção e correr elevando bastante os pés. O tempo todo.
Também não é nada fácil descer em terreno irregular apenas com a luz da head lamp. Manter a atenção totalmente concentrada na trilha para não escorregar é fundamental. Outro ponto importante é manter a concentração para não perder a marcação das fitas reflexivas durante provas. Basta um descuido e você estará fora do percurso e totalmente perdido.
Correr à noite é sempre mais desafiador, pois seu mundo se resume à quantidade de lumens de sua head lamp. Por isso, recomendo nunca estrear em uma prova noturna sem realizar um treino test drive para checar seus reflexos, todo o equipamento necessário e, dependendo da distância da prova, até o seu sono.
Se você está se preparando para uma prova noturna ou quer incluir um treino assim em sua planilha, confira algumas dicas:
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