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Tivemos nos últimos dias a realização do Ironman Brasil, na cidade de Florianópolis. A prova se baseia em nadar 3,8km, pedalar 180km e correr 42km, tarefa árdua onde os campeões levam cerca de 8h30 e os amadores de 9h a 16h.
Infelizmente tivemos um caso surreal de algumas pessoas jogando tachinhas no percurso com o intuito de furar os pneus de participantes que investiram meses de treinamento e muito dinheiro na empreitada. Informações dão conta de que mais de 50 atletas tiveram pneus furados, mas como todo bom ciclista, levavam consigo o “kit borracheiro”, sendo que os mais lentos levavam quase 30 minutos para efetuar o reparo e troca.
O surreal que li foi que alguns amadores, ao saberem que não conseguiriam atingir a meta de tempo almejada, simplesmente desistiram da prova.
Ao meu ver, esses desistentes como muitos corredores só enxergam a linha final, o tempo de chegada. Que julgo um erro. Se esquecem da jornada. De ter um causo para contar, como o tênis que desprendeu a sola toda (que aconteceu comigo) e mesmo assim consegui sem a parte de borracha do tênis fechar uma maratona sub 3h. Se eu tivesse desistido não teria nem o causo nem o sub 3h.
Corrida é dia e nem sempre as coisas saem como desejamos. Por isso devemos curtir a jornada, e não só o final. Mesmo que o tempo almejado por quebra, lesão ou outro motivo não possam ser atingidos, podemos sim, ajudar aquele corredor do lado que gostaria de chegar no tempo que para muitos é ridículo.
Em suma: se der para atingir o objetivo no dia é perfeito. Se não der, curta, tire lições, ajude, dê assistência, mas não desista (a não ser por lesão ou indisposição).
Faça uma limonada do seu único limão, a vontade de chegar independente do tempo final, pois corrida não falta e sempre há a possibilidade de chegar e bem como o planejado num próximo evento.
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