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Ano passado, uma importante prova de trail running, a Maratona dos Perdidos, foi interrompida em função de um temporal que se formou. Na semana que passou, foi a vez de uma prova catarinense, a AR Garopaba, ter mudado seu percurso por risco de formação de tromba d’água ou cabeça d’água, como é conhecido o fenômeno natural que assola rios e cachoeiras.
Trombas d’água se formam quando o volume de um rio aumenta repentinamente, mesmo que no dia o sol esteja presente. Isso ocorre quando há chuvas na cabeceira ou quilômetros rio acima. O rio se torna volumoso repentinamente e a correnteza muito forte, um perigo para quem tenta cruzar seu curso. Muitas vezes, a devastação chega precedida por águas barrentas.
Quando isso ocorre, o trail runner deve colocar em prática um protocolo de segurança. O primeiro item é jamais tentar atravessar o rio nestas condições. Se a tromba d’água te ‘pegar’ dentro do rio, corra até a margem mais próxima, mesmo que ela esteja atrás de você. O importante é não vacilar. Lembre-se: uma cabeça d’água pode ser tão rápida como Usain Bolt.
As consequências de uma tromba d’água são assustadoras e já levaram do susto à morte no ambiente da aventura. Felizmente ainda não há registros trágicos no trail running. Cabe aos organizadores monitorar eventuais riscos causados por fenômenos naturais no decorrer de uma competição, colocando a segurança do atleta em primeiro lugar.
Mas uma imagem vale mais do que mil palavras, veja a formação de uma tromba d’água:
Segurança na trilha nunca é demais.
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