“Correr pelo mundo você deve”, diria o mestre Yoda, um dos maiores cavaleiros jedis de todos os tempos e figura carismática entre a lista de grandes personagens da saga “Guerra nas Estrelas”.
Eu adoro a série, que, graça à minha idade provecta, tive a oportunidade de conhecer no nascedouro. Ainda estava em Porto Alegre quando foi lançado “Star Wars”, assim mesmo, sem subtítulo nem número – aquele com a princesa Leia, Luke Skywalker e toda a turma.
Tenho certeza, porém, como atestam os bilhões de dólares que o mais recente episódio da série arrecadou, que não sou o único fã (e nem o mais apaixonado).
Mesmo quem não teve oportunidade de ver em cinerama ou cinemascope aquele sensacional filme inicial, guarda profunda relação de carinho com a saga e tudo que a envolve.
É o caso do designer norte-americano Gene Lu. De ascendência coreana, ele tinha apenas cinco anos quando foi apresentado ao mundo de Darth Vader, Han Solo e o sensacional Chewbacca.
Em conversa por serviço instantâneo de mensagens, ele me contou que viu o filme na TV, na sala da casa onde vivia com a família – foi também a primeira vez que assistiu a um filme em videocassete, o VHS, tecnologia que talvez você, querido leitor, estimada leitora, já nem tenha presenciado.
Hoje um brilhante profissional no vigor de seus 35 anos, Lu continua apaixonado pela série. E também por corrida – razão pela qual comecei este texto com a suposta frase do Mestre Yoda.
Pois o designer norte-americano, hoje vivendo na deliciosa Portland, combinou sua experiência profissional com suas paixões e resolveu desenhar na cidade percursos de corrida que aparecessem nos mapas virtuais como ícones de Star Wars.
Munido de mapas, aplicativos capazes de mapear corridas e muita energia, fez de si mesmo tintas e pincéis e gerou percursos à imagem e semelhança de Yoda, outras figuras e até espaçonaves.
Aliás, o caça TIE Fighter foi a primeira figura que desenhou no mapa virtual de Portland. O percurso tem cerca de sete quilômetros e foi criado na região sudeste daquela cidade do Oregon.
Já o nosso querido Yoda foi transformado num percurso bem mais complicado, longo e com várias surpresas. O trajeto de mais de 30 quilômetros cruza diversos bairros, atravessa pontes, passa por um cemitério. Se seguir as orientações originais de Gene Lu, o final é em uma praça repleta de carrinhos de comida (os tais food trucks).
É só relaxar e se esbaldar.
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